A temporada de frio se aproxima de Minas Gerais. E, junto a ela, um alerta: o aumento de casos de gripe. O estado já registrou, até esta terça-feira, 456 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 13 provocados por influenza e outros 31 por outros vírus respiratórios. O H1N1, o mesmo que causou epidemia mundial de gripe suína em 2009, predomina. Inclusive, uma pessoa morreu em Belo Horizonte, depois de contrair o vírus. Uma forma de prevenir e atenuar os vírus é através da vacinação. Doses estão a disposição do público-alvo em todas as unidades básicas de saúde.
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No estado, foram registrados três surtos de síndrome gripal, que é caracterizado por ocorrência de ao menos três casos em ambientes fechados ou restritos, em um intervalo de até sete dias.
Proteção
Uma forma de evitar a gripe e/ou atenuar os seus sintomas é por meio da vacina. Neste ano, Minas Gerais terá que vacinar 6 milhões de pessoas para alcançar a meta estabelecida pelo Ministério da saúde. Belo Horizonte terá que imunizar 870,4 mil moradores. A campanha foi antecipada. Na capital mineira, vai acontecer de 10 de abril até 31 de maio. As vacinas estão à disposição da população nos 152 centros de saúde da cidade.
Devem se vacinar adultos com 60 anos ou mais de idade, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas, povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além de crianças de 6 meses a menores de 6 anos.
Até dia 18, serão priorizadas crianças e gestantes, grupos mais vulneráveis às complicações causadas pela influenza. Quatro dias depois, será aberta para os demais públicos-alvo.
Gestantes e crianças de 6 meses até 5 anos, 11 meses e 29 dias são os que mais preocupam a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) em relação a vacinação contra gripe. Isso porque o índice vem caído de pessoas protegidas nessas categorias, que é considerada prioritária no estado. Em 2019, o público que deve receber a vacina é de, aproximadamente, 6.018.977 mineiros - o que representa a meta de 90% da população.
A cobertura vacinal atingida pela campanha contra influenza em 2018 ficou em 95,8%. Embora esse número supere a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, de 90%, as crianças alcançaram apenas 83,53% e as gestantes 85,12%.
Fique de olho!
De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas inicial do influenza começam com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza, fadiga e tosse seca. Em alguns casos, o doente apresenta ainda vômitos e diarreia.