A Justiça suspendeu as atividades da Barragem Campo Grande, de propriedade da Vale e localizada em Mariana, na Região Central de Minas Gerais. A decisão foi proferida no último dia 8 e divulgada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) nesta terça-feira. Mesmo antes da decisão judicial, a Vale já tinha suspendido as atividades da estrutura após não ter recebido a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE).
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No dia 1º de abril, a mineradora já havia anunciado a contratação de uma auditoria externa para acompanhar as condições da Barragem Campo Grande e mais outras 10 estruturas.
A mineradora ainda terá de providenciar, na região próxima à barragem, a fixação de rotas de fuga e pontos de encontro, implantação de sinalização e de sistema de alerta, englobando a zona de impacto como um todo.
A vale também terá de fazer o cadastramento de residências e outras edificações existentes na zona de impacto, além de elaborar um plano emergencial de resgate e cuidado de animais e bens culturais. Simulados para orientar a população em caso de rompimento da barragem, também estão previstos.
Por fim, a juíza intimou a Vale a comparecer a uma audiência de conciliação na Sala de Audiência da 1ª Vara, em 14 de maio, às 15h. Caso a mineradora descumpra as medidas, será cobrada uma multa diária de R$ 1 milhão.
Por meio de nota, a Vale informou que tomou ciência da liminar e adotará as medidas cabíveis. "É importante ressaltar que a barragem Campo Grande já se encontra paralisada por não ter obtido a Declaração de Condição de Estabilidade. A barragem conta com um Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração, conforme estabelece a legislação brasileira”, finalizou.
Por meio de nota, a Vale informou que tomou ciência da liminar e adotará as medidas cabíveis. "É importante ressaltar que a barragem Campo Grande já se encontra paralisada por não ter obtido a Declaração de Condição de Estabilidade. A barragem conta com um Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração, conforme estabelece a legislação brasileira”, finalizou.
*Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa