O vírus que provocou uma pandemia mundial em 2009 volta a assombrar moradores de Belo Horizonte. A cidade registrou uma morte de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocada por H1N1. O paciente é um homem de 62 anos, que perdeu a vida em 17 de março. A capital concentra 69% do total de casos de SRAG por influenza registrados em Minas Gerais. A preocupação das autoridades de saúde é com a população que está dentro do público-alvo da vacinação (veja o quadro). Entre elas, as crianças e gestantes, grupos mais vulneráveis às complicações causadas pela influenza, e que menos procuram a vacinação. As doses já estão disponíveis nas unidades de saúde.
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As internações, principalmente de crianças, aumentaram neste ano. “Estamos vivendo um momento delicado na cidade, com pessoas adoecidas por dengue, e aumento das doenças respiratórias. Então, esperamos, nas próximas duas a três semanas, essa superposição de casos. O que a gente alerta é que as pessoas diante de um quadro respiratório, quando apresentar febre alta, dor de garganta ou tosse, deve procurar atendimento, principalmente, quem está inserido nos grupos de risco”, diz Lúcia Paixão.
Uma forma de evitar a gripe e/ou atenuar os seus sintomas é por meio da vacina.
Até amanhã, serão priorizadas crianças e gestantes, grupos mais vulneráveis às complicações causadas pela influenza. Quatro dias depois, será aberta para os demais públicos-alvo. Gestantes e crianças de 6 meses até menos de 6 anos são os que mais preocupam a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) em relação a vacinação contra gripe. Isso porque o índice vem caído de pessoas protegidas nessas categorias prioritárias no estado.
Reforço
“Este ano nós estamos seguindo a orientação do Ministério da Saúde antecipando um pouco a vacinação dos grupos que nós tivemos mais dificuldades no ano anterior – crianças de 6 meses até 5 anos, 11 meses e 29 dias, e gestantes.
De acordo com o secretário, esses grupos tiveram a baixa vacinação nos anos anteriores por questão de logística “É mais difícil levar a criança e a grávida ficar na fila. Outro fator que tem influenciado são as fake news, que falam que as grávidas não devem ser vacinadas”, completou o secretário. Outro ponto é que estudos têm demonstrado boa tolerância à vacinação a alérgicos a ovos. “A importância de se vacinar agora é que esse é o período que teremos maior risco de contaminação entre pessoas. Este momento da campanha é que buscamos a cobertura da população antes do aparecimento da maior incidência da gripe. E essa incidência se dá porque causa da chegada do frio”, completou.
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