O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) disse na manhã desta quarta-feira que a tragédia de Brumadinho é um episódio que deve servir para forçar mudanças no futuro. Segundo o chefe do executivo estadual, é necessário lamentar as vítimas, mas o passado precisa ser superado. Até agora o desastre já matou 230 pessoas e outras 47 ainda estão desaparecidas em meio a quase três meses de buscas ininterruptas comandadas pelo Corpo de Bombeiros.
"Nós queremos que essa tragédia venha a agregar no futuro para o estado. Temos de lamentar as vítimas, lógico. Mas não podemos conviver com o passado. Temos de olhar para o futuro. E queremos com isso que a economia de Minas venha a se diversificar mais. A mineração sempre foi, continuará importante, mas outras atividades precisam surgir e dinamizar a nossa economia", disse Zema ao participar nesta manhã do Seminário Técnico Internacional sobre Barragens de Rejeitos e o Futuro da Mineração em Minas Gerais.
O evento aconteceu na Fundação Dom Cabral, em Nova Lima, na Grande BH. Ao citar a necessidade de diversificação da economia, o governador compartilhou da opinião do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que apontou a necessidade de dinamizar as atividades econômicas do estado, como forma de evitar uma dependência exclusiva da mineração. Salles pontuou que a possibilidade de investimento no turismo a partir da destinação dos R$ 250 milhões de multas aplicados pelo Ibama à Vale para sete parques nacionais de Minas Gerais é um pontapé inicial para forçar uma maior diversificação econômica.
Zema também defendeu a adoção de tecnologias que excluam novos riscos na mineração e disse que é obrigação das empresas reverter o quadro de "demonização", da mineração, criado por elas próprias.
"O próprio nome do nosso estado advém desse setor. Ele é extremamente relevante, passou e ainda passa por um processo de demonização e que cabe às próprias empresas reverter. Se elas erraram, precisam pagar por isso, precisam ser punidas, mas como chefe do poder executivo eu tenho total obrigação de mostrar que, mundo afora, existem opções diferentes daquelas que foram adotadas aqui e que nós podemos fazer uso. Recursos tecnológicos, processos mais seguros, que com certeza dependem das empresas adotarem aqui para que venhamos a ter uma mineração diferente", disse.
O governador falou durante a abertura do seminário sobre barragens e também fez um pronunciamento antes de deixar o local à imprensa, mas não respondeu perguntas dos jornalistas.
"Nós queremos que essa tragédia venha a agregar no futuro para o estado. Temos de lamentar as vítimas, lógico. Mas não podemos conviver com o passado. Temos de olhar para o futuro. E queremos com isso que a economia de Minas venha a se diversificar mais. A mineração sempre foi, continuará importante, mas outras atividades precisam surgir e dinamizar a nossa economia", disse Zema ao participar nesta manhã do Seminário Técnico Internacional sobre Barragens de Rejeitos e o Futuro da Mineração em Minas Gerais.
O evento aconteceu na Fundação Dom Cabral, em Nova Lima, na Grande BH. Ao citar a necessidade de diversificação da economia, o governador compartilhou da opinião do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que apontou a necessidade de dinamizar as atividades econômicas do estado, como forma de evitar uma dependência exclusiva da mineração. Salles pontuou que a possibilidade de investimento no turismo a partir da destinação dos R$ 250 milhões de multas aplicados pelo Ibama à Vale para sete parques nacionais de Minas Gerais é um pontapé inicial para forçar uma maior diversificação econômica.
Zema também defendeu a adoção de tecnologias que excluam novos riscos na mineração e disse que é obrigação das empresas reverter o quadro de "demonização", da mineração, criado por elas próprias.
"O próprio nome do nosso estado advém desse setor. Ele é extremamente relevante, passou e ainda passa por um processo de demonização e que cabe às próprias empresas reverter. Se elas erraram, precisam pagar por isso, precisam ser punidas, mas como chefe do poder executivo eu tenho total obrigação de mostrar que, mundo afora, existem opções diferentes daquelas que foram adotadas aqui e que nós podemos fazer uso. Recursos tecnológicos, processos mais seguros, que com certeza dependem das empresas adotarem aqui para que venhamos a ter uma mineração diferente", disse.
O governador falou durante a abertura do seminário sobre barragens e também fez um pronunciamento antes de deixar o local à imprensa, mas não respondeu perguntas dos jornalistas.