O Fórum Lafayette voltou a ser cercado pelas forças de segurança para o julgamento de integrantes de uma organização criminosa conhecida por agir nos presídios brasileiros. Alguns integrantes da facção já tinham sido condenados, em março deste ano, a 25 anos de prisão por promover uma onda de violência e ataques a ônibus. Desta vez, são acusados de comercializar drogas e armas de fogo na capital e ouviu testemunhas de acusação e defesa.
No reforço da segurança, foram empenhadas equipes dos Batalhões de Choque, de Operações Especiais (Bope) e de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), militares do Regimento de Cavalaria, agentes da Secretaria de Estado e Administração Prisional (Seap) e profissionais de segurança do Fórum Lafayette.
O julgamento durou três dias. De segunda-feira a esta quarta-feira, a juíza da 2ª Vara de Tóxicos, Andréa Cristina de Miranda Costa, interrogou os acusados. Eles foram investigados pela Polícia Civil durante a operação Paiol 31. Na ação, foi descoberto um esquema da quadrilha em que eles
traziam para Belo Horizonte armas e drogas por meio de rotas terrestres e conexões com criminosos de São Paulo, especialmente utilizando as BRs 381 e 262 e a MG-050.
Entre os réus, está um homem apontado como ser o responsável da facção pelo armazenamento e distribuição dos produtos em Minas Gerais. Eles eram comercializados nas regiões Leste, Oeste e Barreiro da capital, e cidades da Grande BH. Ficou constatado ainda que os integrantes da facção criminosa praticavam também roubo de veículos e bancos.