Mais um capítulo no confronto entre a Promotoria, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a comunidade de Congonhas, na Região Central do estado. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) protocolou ontem mais uma Ação Civil Pública (ACP) que tem como alvo a Barragem Casa de Pedra, administrada pela CSN na cidade histórica. Desta vez, o MPMG pede à Justiça, por meio de uma liminar, que a empresa privada pague R$ 3 mil por mês a cada família que vive nos bairros Cristo Rei e Residencial Gualter Monteiro e deseja sair de suas casas. As localidades seriam as primeiras atingidas em caso do rompimento da represa que abriga 21 milhões de metros cúbicos de minério de ferro. O promotor de Justiça, Vinícius Galvão, solicita ainda o aluguel de creches e escolas em locais seguros para as crianças e os adolescentes desses bairros, além de um projeto arquitetônico para a construção de novas estruturas de ensino em quatro meses.
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RÉ NOVAMENTE Não é a primeira vez que o Ministério Público e a CSN protagonizam uma ação judicial.
A Barragem Casa de Pedra está localizada praticamente dentro da cidade. A estrutura fica a 250 metros de casas e a 2,5 quilômetros do Santuário do Bom Jesus de Matozinhos, patrimônio cultural da humanidade. A estrutura tem o método de construção a jusante.
Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação da CSN informou que não irá se posicionar sobre o pedido do Ministério Público.
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