O trabalho do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) segue em Moçambique e vai além de prestar primeiros socorros e demais ajudas aos atingidos pelos ciclones Idai e Kenneth, que chegaram ao país em 14 de março e na última quinta-feira, respectivamente. A corporação também é uma ponta de esperança para o povo da nação do Sul da África.
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Bombeiros de Minas salvam mais de 100 pessoas após ciclone e chuvas, em Moçambique Bombeiros mineiros ficam em Moçambique mais tempo que o previstoBombeiros mineiros que atuam em Moçambique chegam à área mais impactada Bombeiros de Minas montam tendas e desobstruem vias em Moçambique Veja fotos dos bombeiros mineiros em MoçambiqueBombeiros militares mineiros chegam a Moçambique após devastação de cicloneBombeiros embarcam rumo a MoçambiqueOperação Moçambique recebe nova equipe de bombeiros para ajuda humanitáriaBombeiros resgatam cachorro que caiu em bueiro de Montes ClarosA todo instante durante a missão em Moçambique, crianças ficam encantadas com os bombeiros. A aproximação é instantânea e a empatia recíproca. Carentes de toda sorte de atenção e ajuda, os pequenos, curiosamente, tentam desvendar cada novidade do grupo mineiro, seus equipamentos, bem como as histórias que contam sobre o Brasil.
Atividades desta terça
Nesta terça, junto do governador da ilha, os bombeiros identificaram estruturas destruídas e mais de 50% das residências sem um teto. Sem moradia, os atingidos estão se abrigando em escolas, igrejas e no centro militar. Não há alimentos, água e medicamentos suficientes para a população.
O levantamento feito pelos bombeiros foi reportado à Organização das Nações Unidas (ONU) e outros órgãos que gerenciam o pós-catástrofe para tratativas de novas missões no local. Como o contato com os militares é escasso e apenas uma vez por dia, mais informações sobre a operação dos militares serão conhecidas nesta quarta-feira.
Os bombeiros de Minas Gerais estão em Moçambique desde o dia primeiro de abril para prestar apoio a todos os atingidos pelo ciclone Idai. Na última quinta-feira, a incidência do Kenneth fez com que as atividades dos militares fossem reforçadas. A missão não tem previsão de término.
O saldo dos dois ciclones na África é atualizado com frequência. Até o momento, cerca de 640 pessoas foram mortas pelos eventos em Moçambique, além de milhares de pessoas feridas, desabrigadas e doentes. Outros países, como Malaui e Zimbábue, também foram atingidos pela catástrofe.
* Estagiário sob supervisão da redação do Estado de Minas
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