As mortes por dengue passaram de 21 para 25, crescimento de 19%, e estão distribuídas nas cidades de Arcos (1), Betim (9), Contagem (2), Frutal (1), Ibirité (1), Paracatu (1), Uberlândia (8) e Unaí (2). Segundo a SES/MG, outros 82 óbitos estão sendo investigados para dengue. A pasta pontua que os óbitos em questão foram notificados ao longo de 2019 e não são, necessariamente, recentes.
Ainda segundo a secretaria, dos 853 municípios do estado, 202 apresentam incidência alta ou muito alta para dengue quando consideradas as quatro últimas semanas epidemiológicas. Isso significa que essas cidades apresentam incidência superior a 300 casos a cada 100 mil habitantes.
Entre esses municípios, se destacam as maiores cidades da região metrpolitana, como Betim, Contagem e Belo Horizonte. Os mais de 23 mil casos de dengue em BH colocam a capital mineira com incidência de 948 casos a cada 100 mil pessoas. Em Betim são 2.307 casos e uma taxa de 533,32 a cada grupo de 100 mil habitantes e Contagem tem 8.008 casos e taxa de 1.215,05 para cada 100 mil pessoas.
Outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
O boletim da SES/MG também traz informações sobre a incidência do zika vírus e da febre chikungunya. Em 2019 já são 1.589 casos prováveis de chikungunya, dos quais 48 gestantes. Dessas 48 grávidas, três já tiveram a confirmação laboratorial da doença. Não há óbitos suspeitos da enfermidade notificados em 2019.
Os casos prováveis de zika vírus são 650 em Minas em 2019, dos quais 201 em gestantes em 56 municípios.