Jornal Estado de Minas

Polícia Civil registra 237 mortos identificados após tragédia em Brumadinho

Mais de três meses depois do rompimento da barragem b1 da Mina Córrego do Feijão, 33 pessoas seguem desaparecidas. Na noite desta terça-feira, a Polícia Civil de Minas Gerais aumentou o número de mortos identificados para 237 - um a mais que no último balanço divulgado nessa segunda-feira.

Mesmo após 102 dias, as buscas do Corpo de Bombeiros, em Brumadinho, continuam intensas. Nesta terça-feira, 135 militares participaram da operação, que contou com 18 frentes de trabalho, 117 máquinas pesadas e um drone.

De acordo com a corporação, as buscas se concentram no Córrego do Feijão, no solo mais seco dos remansos 2 e 3, além da área conhecida como “dos sítios”. As operações também se estendem à região da Pousada Nova Estância, dizimada pela onda de lama.

A barragem 1 da mina Córrego do Feijão em Brumadinho se rompeu no dia 25 de janeiro. Os rejeitos atingiram a área administrativa da Vale, uma pousada e comunidades perto da mina. As causas da tragédia ainda não foram esclarecidas.

Ao todo, 13 pessoas foram presas após o rompimento da barragem, sendo 11 funcionários da Vale e dois da TÜV Sud, empresa que atestou estabilidade do local. No entanto, todos os envolvidos foram soltos após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).


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