Os protestos contra o corte de 30% dos investimentos nas instituições federais de educação, anunciado na semana passada pelo Ministério da Educação (MEC), continua causando revolta pelo país. Na tarde desta quinta-feira (9), cerca de 1 mil alunos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) se reuniram em frente à reitoria, situada no campus Pampulha, para protestar contra a medida do governo Bolsonaro.
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Em nota divulgada, a UFMG informou que a redução dos repasses impossibilitará que a instituição arque com os pagamentos de serviços básicos de manutenção e com a compra de suprimentos usados em salas de aula e laboratórios.
Segundo a reitora Sandra Goulart e o vice-reitor Alessandro Fernandes Moreira, as atividades acadêmicas programadas serão mantidas, mas “será necessário analisar profundamente o impacto desse bloqueio nas atividades futuras da UFMG”.
A reitoria ainda afirmou que os cortes trarão impacto na qualidade da universidade, que está entre as melhores do Brasil e da América Latina. “Não há eficiência administrativa que supere um corte de tamanho monte, principalmente diante das sucessivas restrições orçamentárias dos últimos anos”, disse.
Em Minas, algumas instituições sofrem um enxugamento de recursos além dos 30% anunciados pelo MEC. Quatro institutos federais e o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) têm perda estimada em R$ 84.958.771 milhões (32%) – a Lei Orçamentária Anual assegurou no fim do ano passado R$ 259.124.214 para as instituições.
Somados ao rombo nos caixas das universidades, passa de R$ 328 milhões o bloqueio imposto pela União às instituições da rede federal de ensino no estado.
(Com informações
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