Atividade física feita com regularidade reduz a ansiedade do cachorro e trabalha diversos problemas de comportamento, como o hábito de destruir objetos ou latir em excesso. Mas quem tem cachorro também sabe como pode ser difícil encontrar tempo para levá-lo para passear com a frequência e a atenção que ele merece.
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PM e Uber discutem parceria para aumentar a vigilância em Minas GeraisMotoristas de apps fazem paralisação e se reúnem no Mineirão e na Praça do Papa Aplicativo oferece recompensa de R$ 20 mil por cachorro desaparecido em BHPolícia resgata dois cachorros vítimas de maus-tratos em Venda NovaCadelas vítimas de maus-tratos são resgatadas pela Polícia Civil, na Região Leste de BHBasta baixar o aplicativo, disponível para Android e IOS, colocar o endereço e informações sobre o cachorro – como porte, raça e idade –, explicar como é o comportamento dele e selecionar uma das modalidades disponíveis na cidade: passeios recorrentes, diários e na hora que a pessoa desejar. A partir disso, a DogHero indica o passeador com o perfil mais adequado para atender aquela demanda. Os passeios têm duração de 30 minutos ou uma hora e custam entre R$ 17 e R$ 26. O pagamento é feito pelo aplicativo via cartão de crédito. E, no mês de lançamento do serviço na cidade, a empresa vai dar o primeiro passeio como cortesia.
A atenção é exclusiva – o passeador caminha com um cachorro por vez ou com dois, se pertencerem à mesma família. O cliente é avisado pelo app quando o passeio começa e pode acompanhar o trajeto em tempo real pelo celular. O passeador ainda envia fotos e vídeos do animal para garantir que ele está bem. Caso o cachorro tenha algum mal-estar durante a atividade, a empresa reembolsa eventuais gastos com veterinário, exames e medicamentos em até R$ 5 mil.
O passeador Fábio Henrique de Arruda, de 40 anos, dono de três cachorros e um gato, fez uma reviravolta na vida pelo amor aos animais, um carinho que começou cedo. “Desde criança. Tenho uma paixão muito grande, é prazeroso trabalhar com isso. Trabalhei por 16 anos com engenharia eletrônica.
Fábio e os outros passeadores tiveram que passar por um treinamento em três etapas para integrar o aplicativo. Primeiro, o candidato faz um curso online elaborado por Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal. Depois, passa por uma prova, também online. Se for aprovado, é convidado para uma prova prática, na qual técnicos avaliam se o candidato tem perfil para ser um passeador. “Optamos por fazer isso porque o centro da nossa atenção é a segurança dos pets”, afirma o gerente de operações do aplicativo, Felipe Macario.
HOTEL Sheilla Márcia Barbosa da Silva Soares, de 33 anos, é apaixonada por cachorros desde pequena e, há dois anos, fez do amor sua profissão. Além do passeio, ela presta serviço de hospedagem e de pet sitter – quando o prestador de serviços vai até a casa do cliente cuidar do animal em determinados horários do dia. Mas, para isso, mudou toda a sua rotina e a casa. “Não é casa de humanos mais. Vendemos quase todos os móveis para deixar mais espaço para eles correrem, brincarem. Deixamos só os móveis básicos: sofá, uma mesinha de dois lugares para refeições... Temos gradinhas em todas as portas para separá-los na hora das refeições”, contou Sheilla, que recebe uma média de quatro animais por dia. O serviço pode custar de R$ 55 a R$ 70.
Ela mora com o marido e conta que adorava receber os amigos e, por causa dos cachorros, a maioria parou de ir à sua casa para o cafezinho da tarde. “As festinhas de família, Natal e Ano-Novo, não são mais comemoradas com humanos.
Ela conta que começou os trabalhos por meio do app como passeadora e já criou até sua rede de clientela por fora. “Comecei por lá. A ideia do aplicativo é boa. Eles têm um treinamento online legal. Para quem vai usar o aplicativo ou qualquer outro serviço de hospedagem de cães ela dá uma dica: “Antes de deixar seu pet em algum hotelzinho ou hospedagem domiciliar, vá e conheça o local, o responsável, veja como é a rotina.