Em clima de festa, banda de música e sob aplausos, o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, foi recebido no início da noite desta sexta-feira (10), em Belo Horizonte, por integrantes do clero, da sua equipe de trabalho e de amigos que saudaram a eleição dele para presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). No início do encontro, houve um momento de oração pelos 21 anos de ordenação episcopal de dom Walmor.
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Foram empossados o primeiro vice-presidente, dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS), o segundo vice-presidente, dom Mário Antonio Silva, bispo de Roraima, e o secretário-geral, dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar do Rio de Janeiro.
Foram empossados o primeiro vice-presidente, dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS), o segundo vice-presidente, dom Mário Antonio Silva, bispo de Roraima, e o secretário-geral, dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar do Rio de Janeiro.
Os presidentes das 12 comissões episcopais da CNBB também tomaram posse, dentre eles, o bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte e reitor da PUC Minas, dom Joaquim Mol, eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social.
Dom Walmor saudou o núncio apostólico dom Giovanne Danielo, que transmitiu a toda assembleia a mensagem do papa Francisco, e ressaltou a comunhão da Igreja no Brasil com o sumo pontífice “percorrendo o bonito caminho de sermos igreja em saída, cada vez mais missionária hospitaleira, corajosa, anunciando o evangelho no coração do mundo.”
O arcebispo lembrou a convicção de todos os bispos de que “não há nada de melhor a oferecer ao mundo e à sociedade que o Evangelho de Jesus Cristo, para abrir um novo caminho, com uma nova compreensão, e reencontrarmos os rumos de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária, enquanto anunciamos o reino definitivo”.
Importância
Dom Walmor destacou o importante trabalho realizado pela presidência da CNBB nos últimos quatro anos. “Com muita amizade, quero saudar nosso querido dom Sérgio da Rocha, presidente; dom Murilo Krieger, vice-presidente e dom Leonardo Steiner, secretário-geral, reconhecendo o bonito caminho percorrido com todas as comissões episcopais e os colaboradores da CNBB, em meio a muitas dificuldades, mas com muitos avanços. Suas importantes conquistas nos dão a condição de prosseguir e ao mesmo tempo a responsabilidade de fazer mais, porque muito se fez nesses quatro anos. Por isso, como fiz hoje durante a missa, peço uma salva de palmas para todos eles”.
Ao se dirigir aos bispos presentes, dom Walmor ressaltou a “colegialidade” que prevaleceu durante toda a assembleia, mesmo em meio a dificuldades e desafios.
“Foi um exercício muito bonito de fraternidade entre nós, mostrando que essa é nossa grande força. Podemos ter nossas diferenças, que são muitas e, graças a Deus, são uma grande força de enriquecimento para nossa Igreja, firmando cada vez mais essa autoridade que nossa Igreja tem na alegria de sermos nela servidores. Por isso, minha saudação é uma reverência ao caminho missionário de cada igreja particular, a seus bispos, com seus sofrimentos e desafios, junto com o clero e sua comunidade. Tudo isso é de uma beleza encantadora. Emociona projetar um filme do que é a vida de cada irmão bispo”.
“Foi um exercício muito bonito de fraternidade entre nós, mostrando que essa é nossa grande força. Podemos ter nossas diferenças, que são muitas e, graças a Deus, são uma grande força de enriquecimento para nossa Igreja, firmando cada vez mais essa autoridade que nossa Igreja tem na alegria de sermos nela servidores. Por isso, minha saudação é uma reverência ao caminho missionário de cada igreja particular, a seus bispos, com seus sofrimentos e desafios, junto com o clero e sua comunidade. Tudo isso é de uma beleza encantadora. Emociona projetar um filme do que é a vida de cada irmão bispo”.
O novo presidente da CNBB refletiu ainda sobre as muitas dificuldades e a complexidade “quase indescritível” que envolve o momento atual que, ao mesmo são uma grande oportunidade, “porque temos o Evangelho de Jesus, temos fé, somos discípulos. Assim, essa é uma oportunidade incrível, talvez inigualável de darmos respostas novas, bonitas, não só como igreja, em seu interior, mas como igreja, ajudando a nossa sociedade brasileira a encontrar um novo caminho”.
Compromisso
O arcebispo de BH lembrou o compromisso de todos os integrantes da igreja, especialmente dos bispos, de ser presença amorosa na vida de cada pessoa. “O que de fato vale é o gesto de amor, a fé desdobrada em gestos. Como a Palavra de Deus nos mostra, o Apóstolo Paulo aprendeu uma nova loja e nós podemos aprender uma nova lógica na força do valor do Evangelho.
"A missão é desafiadora, principalmente neste momento em que vive a sociedade brasileira. Mas o caminho será fecundo e os passos serão dados", finalizou dom Walmor no seu agradecimento.