Acontece desde o início da manhã desta segunda-feira o julgamento de um dos acusados pela Chacina de Felisburgo, crime que chocou a população da cidade do Vale do Jequitinhonha em 20 de novembro de 2004. Calixto Luedy Filho está sendo submetido ao Tribunal do Júri no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte.
Calixto é o quinto réu a ser julgado pelo crime bárbaro cometido em 2004. Antes dele já foram julgados o fazendeiro Adriano Chafik Luedy, condenado a 115 anos de prisão e Washington Agostinho da Silva, que pegou 97 anos de cadeia. Os dois foram condenados em 10 de outubro de 2013.
Depois deles também foram condenados Francisco de Assis Rodrigues de Oliveira e Milton Francisco de Souza, ambos a 102 anos de reclusão, em julgamento realizado em 24 de janeiro de 2014.
De acordo com a acusação do Ministério Público, os acusados atiraram em homens, mulheres e crianças, matando cinco pessoas e ferindo outras 12, além de incendiar 27 casas e a escola de um acampamento em Felisburgo. Para o MP, Adriano Chafik, dono da Fazenda Nova Alegria, comandou o ataque. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) invadiram a fazenda ao descobrirem que ela se tratava de área pública que nunca pertenceu a um particular. De acordo com o Tribunal de Justiça de MInas Gerais (TJMG), mais de 120 trabalhadores rurais acompanham o julgamento, que começou às 9h20 na capital mineira.
O fazendeiro entrou com ação de reitegração de posse na época, mas perdeu o processo e as terras foram demarcadas em favor dos assentados. A denúncia aponta que, inconformado com a derrota, ele reuniu 14 homens que iniciaram ameaças aos assentados, mas cometeram a chacina em novembro de 2004. Parte do grupo teria sido conduzida pelo próprio Adriano.
A íntegra da denúncia aponta 15 réus pelo crime. Como quatro já foram julgados e Admilson Rodrigues Lima, que é um dos réus, morreu, restam outros nove que ainda serão submetidos ao Tribunal do Júri.
Calixto é o quinto réu a ser julgado pelo crime bárbaro cometido em 2004. Antes dele já foram julgados o fazendeiro Adriano Chafik Luedy, condenado a 115 anos de prisão e Washington Agostinho da Silva, que pegou 97 anos de cadeia. Os dois foram condenados em 10 de outubro de 2013.
Depois deles também foram condenados Francisco de Assis Rodrigues de Oliveira e Milton Francisco de Souza, ambos a 102 anos de reclusão, em julgamento realizado em 24 de janeiro de 2014.
De acordo com a acusação do Ministério Público, os acusados atiraram em homens, mulheres e crianças, matando cinco pessoas e ferindo outras 12, além de incendiar 27 casas e a escola de um acampamento em Felisburgo. Para o MP, Adriano Chafik, dono da Fazenda Nova Alegria, comandou o ataque. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) invadiram a fazenda ao descobrirem que ela se tratava de área pública que nunca pertenceu a um particular. De acordo com o Tribunal de Justiça de MInas Gerais (TJMG), mais de 120 trabalhadores rurais acompanham o julgamento, que começou às 9h20 na capital mineira.
O fazendeiro entrou com ação de reitegração de posse na época, mas perdeu o processo e as terras foram demarcadas em favor dos assentados. A denúncia aponta que, inconformado com a derrota, ele reuniu 14 homens que iniciaram ameaças aos assentados, mas cometeram a chacina em novembro de 2004. Parte do grupo teria sido conduzida pelo próprio Adriano.
A íntegra da denúncia aponta 15 réus pelo crime. Como quatro já foram julgados e Admilson Rodrigues Lima, que é um dos réus, morreu, restam outros nove que ainda serão submetidos ao Tribunal do Júri.