Um homem de 56 anos foi preso nesta segunda-feira pela Polícia Civil de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por tentativa de golpe contra a mineradora Vale. Ele foi inserido, mediante fraude, na relação dos desalojados pela Vale das casas que ocupam a chamada zona de autossalvamento da barragem B3/B4, que fica em São Sebastião das Águas Claras, distrito de Nova Lima conhecido como Macacos.
Esse reservatório foi elevado ao nível 3 de segurança, que indica risco iminente de ruptura, após o desencadeamento da crise das barragens em virtude da tragédia de Brumadinho. As sirenes da barragem B3/B4, da Mina Mar Azul, tocaram em 16 de fevereiro, obrigando várias pessoas a deixar suas casas. A situação gerou pânico em Macacos, prejudicou severamente o turismo no vilarejo e também atraiu a atenção de golpistas.
Quando o desastre em Brumadinho completou três meses, no último dia 25, a Vale informou que tinha realocado 263 pessoas para hotéis e pousadas, mas o número poderia sofrer alterações em virtude da ação de golpistas. O delegado Murillo Ribeiro, da 3ª Delegacia de Nova Lima, destacou que Luiz Carlos da Silva, de 56 anos, morava havia 20 dias em uma pousada em Macacos, bancada pela Vale, além de ter toda a alimentação custeada pela empresa.
"Ele já havia protocolado requerimento para receber uma doação de R$ 5 mil", diz o delegado. O policial explica que a Vale já iniciou o pagamento de algumas doações nesse valor para pessoas que tiveram que sair de suas casas, mas Luiz Carlos é um golpista. Ele é morador do Bairro Betânia, em Belo Horizonte, e não tem nenhuma relação com Macacos, segundo o delegado.
Ele foi preso enquanto aguardava na fila para receber vouchers da mineradora, em Macacos. A prisão de Luiz Carlos é preventiva e ele alegou, segundo o delegado, que passava por dificuldades e por isso aplicou o golpe. Para ser inserido na lista, ele apresentou um comprovante de residência de uma pessoa e disse ter ligação de parentesco com ela, o que justificaria a necessidade de atendimento. Porém, o delegado disse que isso indica para uma formação de quadrilha, pois outras pessoas apresentaram o mesmo endereço e podem ser alvo de próximas fases da operação desencadeada hoje.
"Um dos motivos de a gente divulgar a operação é tentar evitar que outras pessoas façam a mesma coisa", diz o policial.
Esse reservatório foi elevado ao nível 3 de segurança, que indica risco iminente de ruptura, após o desencadeamento da crise das barragens em virtude da tragédia de Brumadinho. As sirenes da barragem B3/B4, da Mina Mar Azul, tocaram em 16 de fevereiro, obrigando várias pessoas a deixar suas casas. A situação gerou pânico em Macacos, prejudicou severamente o turismo no vilarejo e também atraiu a atenção de golpistas.
Quando o desastre em Brumadinho completou três meses, no último dia 25, a Vale informou que tinha realocado 263 pessoas para hotéis e pousadas, mas o número poderia sofrer alterações em virtude da ação de golpistas. O delegado Murillo Ribeiro, da 3ª Delegacia de Nova Lima, destacou que Luiz Carlos da Silva, de 56 anos, morava havia 20 dias em uma pousada em Macacos, bancada pela Vale, além de ter toda a alimentação custeada pela empresa.
"Ele já havia protocolado requerimento para receber uma doação de R$ 5 mil", diz o delegado. O policial explica que a Vale já iniciou o pagamento de algumas doações nesse valor para pessoas que tiveram que sair de suas casas, mas Luiz Carlos é um golpista. Ele é morador do Bairro Betânia, em Belo Horizonte, e não tem nenhuma relação com Macacos, segundo o delegado.
Ele foi preso enquanto aguardava na fila para receber vouchers da mineradora, em Macacos. A prisão de Luiz Carlos é preventiva e ele alegou, segundo o delegado, que passava por dificuldades e por isso aplicou o golpe. Para ser inserido na lista, ele apresentou um comprovante de residência de uma pessoa e disse ter ligação de parentesco com ela, o que justificaria a necessidade de atendimento. Porém, o delegado disse que isso indica para uma formação de quadrilha, pois outras pessoas apresentaram o mesmo endereço e podem ser alvo de próximas fases da operação desencadeada hoje.
"Um dos motivos de a gente divulgar a operação é tentar evitar que outras pessoas façam a mesma coisa", diz o policial.