Depois de mais de 13 horas de julgamento, Calixto Luedy Filho foi condenado a 195 anos e nove meses de prisão pela participação na chacina de Felisburgo, massacre que terminou com a morte de cinco pessoas e deixou outras 12 feridas na cidade do Vale do Jequitinhonha em novembro de 2004.
Durante interrogatório, ele negou participação no crime. O réu afimrou que estava em Aracaju (SE) na data da chacina e que não era proprietário de nenhum pedaço de terra na fazenda onde ocorreu o massacre. Ele também negou as ameaças que teriam sido praticadas contra os ocupantes do local e rechaçou a afirmação de seria o responsável por compras as armas e escolher os pistoleiros que atuaram no crime. A defesa dele pontuou que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) que foram ouvidos na fase de inquérito policial não reconheceram Calixto.
Para os advogados Heleno Batista Vieira, Sizenando José da Silva e Paulo Santos da Silva, como Calixto estava ajudando a resolver o problema da invasão da fazenda do primo Adriano, alguns invasores o incriminaram por interesse próprio.
Calixto é o quinto condenado pelo crime bárbaro ocorrido há mais de 14 anos. Antes dele já foram julgados o fazendeiro Adriano Chafik Luedy, condenado a 115 anos de prisão e Washington Agostinho da Silva, que pegou 97 anos de cadeia. Os dois foram condenados em 10 de outubro de 2013.
Depois deles também foram condenados Francisco de Assis Rodrigues de Oliveira e Milton Francisco de Souza, ambos a 102 anos de reclusão, em julgamento realizado em 24 de janeiro de 2014.
De acordo com a acusação do Ministério Público, os acusados atiraram em homens, mulheres e crianças, matando cinco pessoas e ferindo outras 12, além de incendiar 27 casas e a escola de um acampamento em Felisburgo. Para o MP, Adriano Chafik, dono da Fazenda Nova Alegria, comandou o ataque. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) invadiram a fazenda ao descobrirem que ela se tratava de área pública que nunca pertenceu a um particular. De acordo com o Tribunal de Justiça de MInas Gerais (TJMG), mais de 120 trabalhadores rurais acompanham o julgamento, que começou às 9h20 na capital mineira.
O fazendeiro entrou com ação de reitegração de posse na época, mas perdeu o processo e as terras foram demarcadas em favor dos assentados. A denúncia aponta que, inconformado com a derrota, ele reuniu 14 homens que iniciaram ameaças aos assentados, mas cometeram a chacina em novembro de 2004. Parte do grupo teria sido conduzida pelo próprio Adriano.
A íntegra da denúncia aponta 15 réus pelo crime. Como cinco já foram julgados e Admilson Rodrigues Lima, que é um dos réus, morreu, restam outros nove que ainda serão submetidos ao Tribunal do Júri.
Durante interrogatório, ele negou participação no crime. O réu afimrou que estava em Aracaju (SE) na data da chacina e que não era proprietário de nenhum pedaço de terra na fazenda onde ocorreu o massacre. Ele também negou as ameaças que teriam sido praticadas contra os ocupantes do local e rechaçou a afirmação de seria o responsável por compras as armas e escolher os pistoleiros que atuaram no crime. A defesa dele pontuou que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) que foram ouvidos na fase de inquérito policial não reconheceram Calixto.
Para os advogados Heleno Batista Vieira, Sizenando José da Silva e Paulo Santos da Silva, como Calixto estava ajudando a resolver o problema da invasão da fazenda do primo Adriano, alguns invasores o incriminaram por interesse próprio.
Calixto é o quinto condenado pelo crime bárbaro ocorrido há mais de 14 anos. Antes dele já foram julgados o fazendeiro Adriano Chafik Luedy, condenado a 115 anos de prisão e Washington Agostinho da Silva, que pegou 97 anos de cadeia. Os dois foram condenados em 10 de outubro de 2013.
Depois deles também foram condenados Francisco de Assis Rodrigues de Oliveira e Milton Francisco de Souza, ambos a 102 anos de reclusão, em julgamento realizado em 24 de janeiro de 2014.
De acordo com a acusação do Ministério Público, os acusados atiraram em homens, mulheres e crianças, matando cinco pessoas e ferindo outras 12, além de incendiar 27 casas e a escola de um acampamento em Felisburgo. Para o MP, Adriano Chafik, dono da Fazenda Nova Alegria, comandou o ataque. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) invadiram a fazenda ao descobrirem que ela se tratava de área pública que nunca pertenceu a um particular. De acordo com o Tribunal de Justiça de MInas Gerais (TJMG), mais de 120 trabalhadores rurais acompanham o julgamento, que começou às 9h20 na capital mineira.
O fazendeiro entrou com ação de reitegração de posse na época, mas perdeu o processo e as terras foram demarcadas em favor dos assentados. A denúncia aponta que, inconformado com a derrota, ele reuniu 14 homens que iniciaram ameaças aos assentados, mas cometeram a chacina em novembro de 2004. Parte do grupo teria sido conduzida pelo próprio Adriano.
A íntegra da denúncia aponta 15 réus pelo crime. Como cinco já foram julgados e Admilson Rodrigues Lima, que é um dos réus, morreu, restam outros nove que ainda serão submetidos ao Tribunal do Júri.