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Estado de Minas

Polícia prende homem que aplicava golpes em compras de eletrônicos há 12 anos na Grande BH

Suspeito atuava na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), marcava encontro com as vítimas depois de negociar o preço, fazia as transferências e, depois, as cancelava


postado em 14/05/2019 20:38

(foto: Reprodução/Polícia Civil)
(foto: Reprodução/Polícia Civil)

 

A Polícia Civil prendeu um homem, de 32 anos, suspeito de aplicar golpes há 12 anos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a corporação, o suspeito acumula mais de 50 denúncias de estelionato contra ele, como compras de bens com cheques sem fundo e com falsas transferências bancárias.


A corporação investigava o suspeito há três meses e, atualmente, aplicava os golpes por meio de um site de compra e venda de produtos pela internet. As vítimas eram de Vespasiano, na Grande BH.


Segundo a polícia, ele tinha a preferência por eletrônicos, principalmente por videogames. O acusado negociava o preço pela plataforma e marcava o encontro com a vítima. Depois, ele realizava uma transferência bancária, que futuramente era cancelada, ou um depósito sem qualquer quantia inserida no envelope.


“Ele marcava encontro com as vítimas para ver o produto. Havendo interesse, chegava a fazer a transferência na hora, via aplicativo de banco, e mostrava para o anunciante, como garantia do pagamento. Mas, quando saía com a mercadoria, logo, cancelava a transação. Em outros casos, realizava o depósito bancário com envelopes vazios e apresentava o comprovante”, explicou a delegada Francielly de Queiroz Sifuentes, responsável pela investigação.


O inquérito tramita na 2ª Delegacia de Polícia Civil de Vespasiano. Segundo a corporação, três vítimas denunciaram o homem, mas ainda há busca por mais prejudicados por ele.


Contudo, o histórico do acusado é ainda maior. “Durante a investigação, levantamos cerca de 50 registros contra ele, desde 2007. Entre os casos, está a compra de bens com cheques furtados ou roubados. Houve uma época também em que se passava por titular de lojas em shoppings populares e negociava o aluguel dos estandes”, contou Francielly.


Em 2014, o suspeito também foi investigado por estelionato e usou uma tornozeleira eletrônica. Ele foi ouvido e confessou os crimes. “Segundo ele, é viciado em drogas e essa era a forma mais fácil para sustentar o vício. Os produtos adquiridos eram revendidos para apurar o dinheiro”, detalhou a delegada.


Devido a esse histórico de ocorrências, a PCMG obteve na Justiça autorização para divulgar a imagem de Henrique Gomes Tavares. A orientação é para que as pessoas procurem delegacias próximos e obtenham apoio da corporação.

 

Com informações da Polícia Civil de Minas Gerais 



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