A Polícia Civil prendeu um homem, de 32 anos, suspeito de aplicar golpes há 12 anos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a corporação, o suspeito acumula mais de 50 denúncias de estelionato contra ele, como compras de bens com cheques sem fundo e com falsas transferências bancárias.
A corporação investigava o suspeito há três meses e, atualmente, aplicava os golpes por meio de um site de compra e venda de produtos pela internet. As vítimas eram de Vespasiano, na Grande BH.
Segundo a polícia, ele tinha a preferência por eletrônicos, principalmente por videogames. O acusado negociava o preço pela plataforma e marcava o encontro com a vítima. Depois, ele realizava uma transferência bancária, que futuramente era cancelada, ou um depósito sem qualquer quantia inserida no envelope.
“Ele marcava encontro com as vítimas para ver o produto. Havendo interesse, chegava a fazer a transferência na hora, via aplicativo de banco, e mostrava para o anunciante, como garantia do pagamento. Mas, quando saía com a mercadoria, logo, cancelava a transação. Em outros casos, realizava o depósito bancário com envelopes vazios e apresentava o comprovante”, explicou a delegada Francielly de Queiroz Sifuentes, responsável pela investigação.
O inquérito tramita na 2ª Delegacia de Polícia Civil de Vespasiano. Segundo a corporação, três vítimas denunciaram o homem, mas ainda há busca por mais prejudicados por ele.
Contudo, o histórico do acusado é ainda maior. “Durante a investigação, levantamos cerca de 50 registros contra ele, desde 2007. Entre os casos, está a compra de bens com cheques furtados ou roubados. Houve uma época também em que se passava por titular de lojas em shoppings populares e negociava o aluguel dos estandes”, contou Francielly.
Em 2014, o suspeito também foi investigado por estelionato e usou uma tornozeleira eletrônica. Ele foi ouvido e confessou os crimes. “Segundo ele, é viciado em drogas e essa era a forma mais fácil para sustentar o vício. Os produtos adquiridos eram revendidos para apurar o dinheiro”, detalhou a delegada.
Devido a esse histórico de ocorrências, a PCMG obteve na Justiça autorização para divulgar a imagem de Henrique Gomes Tavares. A orientação é para que as pessoas procurem delegacias próximos e obtenham apoio da corporação.
Com informações da Polícia Civil de Minas Gerais