O frio chegou em algumas regiões de Minas Gerais. Junto a ele, há um alerta. O aumento de casos de gripe. O estado já registrou neste ano 39 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza e outros 100 por outros vírus respiratórios. O número de mortes chegou a 11. Sendo duas provocadas por Influenza. A última delas aconteceu em Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata. O óbito de um morador de Belo Horizonte também já tinha sido confirmado. Ele não resistiu aos sintomas do H1N1. A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe está em andamento. Moradores que fazem parte do público-alvo podem procurar as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) para receber as doses.
Dados divulgados nesta sexta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) mostram o panorama da gripe em Minas Gerais. Desde o início do ano, 945 casos de SRAG foram notificados. Destes, 39 foram provocados por Influenza e 100 para outros vírus respiratórios. Dos 39 casos de SRAG causados pela Influenza, 36 foram de Influenza A/(HINI)pdm09, 2 por Influenza A não subtipado, 1 por Influenza B.
Já em relação as mortes por SRAG, foram 91, sendo 11 por associação a vírus respiratórios. Destes, dois por Influenza. Um paciente que contraiu H1N1 em Belo Horizonte, e outro infectado pelo Influenza A em Juiz de Fora. Os óbitos associados a outros vírus respiratórios ocorreram nos municípios de Belo Horizonte (5), Uberlândia (1), Governador Valadares (1), Diamantina (1) e 1 do Distrito Federal.
Vacinação
Uma forma de evitar a gripe e/ou atenuar os seus sintomas é por meio da vacina. Neste ano, Minas Gerais terá que vacinar 6 milhões de pessoas para alcançar a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. Belo Horizonte terá que imunizar 870,4 mil moradores. A campanha acontece até 31 de maio. As vacinas estão à disposição da população nos 152 centros de saúde da cidade. Para se vacinar, é preciso apresentar o cartão e documento de identidade.
Devem se vacinar adultos com 60 anos ou mais de idade, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas, povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além de crianças de 6 meses a menores de 6 anos.