O talude que fica dentro da cava da Mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais, na Região Central de Minas, vai se romper. O que não é possível precisar é o dia certo, segundo Germano Vieira, que é secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do estado. "É uma questão imponderável se esse rompimento do talude na cava vai afetar a barragem. Isso não é possível precisar. O consultor da auditoria independente, uma empresa estrangeira, registrou que essa chance é de uma em dez ou uma em oito, que levaria de 10% a 15% de probabilidade", afirmou o secretário.
O titular da Semad disse que isso pode acontecer de amanhã até o dia 26, intervalo ligeiramente diferente do informado pela Defesa Civil de Minas Gerais. O órgão de proteção havia mencionado essa possibilidade entre 20 e 25 de maio.
"A ruptura do talude vai acontecer. Não se consegue dizer se será no dia 21 ou até 26. Pode ser um dia a mais ou um dia a menos", afirma Vieira. O secretário também informou que a movimentação no talude norte da cava de Gongo Soco ocorria desde 2011 e se intensificou nos últimos meses.
O rompimento pode gerar dois tipos de impacto para a Barragem Sul Superior, que armazena 6 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro, conforme o Cadastro Nacional de Barragens, da Agência Nacional de Mineração (ANM). O primeiro deles é a vibração da barragem, que está a 1,5 quilômetro da cava da mina. O segundo impacto seria o início de um processo de liquefação da barragem a partir das vibrações, que poderia levar ao colapso da estrutura do reservatório.
As declarações de Germano Vieira foram dadas durante o lançamento do Plano de Segurança para as Comunidades Próximas às Barragens, na Cidade Administrativa. No mesmo evento o coronel Edgar Estevo, comandante-geral do Corpo de Bombeiros, disse que existe um efetivo da corporação, são 12 bombeiros, em Barão de Cocais passando pelas casas na Zona de Autossalvamento da área que seria inundada pela barragem para garantir que todas as residências estão vazias.
Segundo ele, se tudo for feito dentro do que está previsto, não haverá perda de vidas caso ocorra o rompimento da Barragem Sul Superior.
O titular da Semad disse que isso pode acontecer de amanhã até o dia 26, intervalo ligeiramente diferente do informado pela Defesa Civil de Minas Gerais. O órgão de proteção havia mencionado essa possibilidade entre 20 e 25 de maio.
"A ruptura do talude vai acontecer. Não se consegue dizer se será no dia 21 ou até 26. Pode ser um dia a mais ou um dia a menos", afirma Vieira. O secretário também informou que a movimentação no talude norte da cava de Gongo Soco ocorria desde 2011 e se intensificou nos últimos meses.
O rompimento pode gerar dois tipos de impacto para a Barragem Sul Superior, que armazena 6 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro, conforme o Cadastro Nacional de Barragens, da Agência Nacional de Mineração (ANM). O primeiro deles é a vibração da barragem, que está a 1,5 quilômetro da cava da mina. O segundo impacto seria o início de um processo de liquefação da barragem a partir das vibrações, que poderia levar ao colapso da estrutura do reservatório.
As declarações de Germano Vieira foram dadas durante o lançamento do Plano de Segurança para as Comunidades Próximas às Barragens, na Cidade Administrativa. No mesmo evento o coronel Edgar Estevo, comandante-geral do Corpo de Bombeiros, disse que existe um efetivo da corporação, são 12 bombeiros, em Barão de Cocais passando pelas casas na Zona de Autossalvamento da área que seria inundada pela barragem para garantir que todas as residências estão vazias.
Segundo ele, se tudo for feito dentro do que está previsto, não haverá perda de vidas caso ocorra o rompimento da Barragem Sul Superior.