Em meio a uma das maiores epidemias de dengue da década no estado, moradores de Belo Horizonte estão expostos a outro tipo de perigo: com as temperaturas em queda, os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) provocados pelo vírus Influenza estão se multiplicando. Já são 30 casos confirmados e três mortes, todas provocadas pelo subtipo H1N1, responsável em 2009 por uma pandemia da doença identificada como gripe suína. Em Minas Gerais o vírus matou mais duas pessoas, uma em Juiz de Fora, na Zona da Mata, e outra em Andrelândia, no Sul do estado.
Uma das formas de atenuar a ameaça é por meio da vacinação. Doses estão à disposição do público-alvo em todas as unidades do SUS. E as autoridades sanitárias fazem um alerta: há sete dias do fim da campanha nacional, a cobertura vacinal no território mineiro está bem abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.
Desde o início do ano, foram notificados 1.105 casos de síndrome respiratória aguda grave no estado. Desses, 56 foram confirmados como tendo sido provocados pelo Influenza e 148 por outros vírus respiratórios. O restante das amostras ainda está sendo analisado. O H1N1 é o subtipo do vírus Influenza com mais registros: foram 47 casos confirmados, seguido pelo H3N2, com quatro casos. Também há confirmação de infecção por Influenza B e Influenza A não subtipado.
Belo Horizonte concentra quase metade dos casos de SRAG por Influenza. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram 30 casos confirmados. Desses, 28 por H1N1, um por Influenza A sem subtipo definido e um por Influenza B. Três pessoas morreram na capital mineira depois de contrair o H1N1. Em todo o estado, são cinco mortes pelo vírus.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, foram registrados em Minas Gerais cinco surtos gripais, caracterizados pela ocorrência de ao menos três casos em ambientes fechados/restritos em um intervalo de até sete dias entre as datas de início dos sintomas. Eles aconteceram na aldeia da etnia Maxakali em Betópolis, Ladainha e Santa Helena de Minas, no Vale do Mucuri, e em Belo Horizonte.
VACINAÇÃO A sete dias do fim da campanha, dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (Sipni) mostram que um percentual de 78,58% do público-alvo se vacinou. Foram 4,7milhões de doses aplicadas. O pior índice está entre as crianças e as gestantes, com 71,66% e 71,08%, respectivamente. Ao todo, foram 4,2 milhões de doses aplicadas. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 6 milhões de vacinas em Minas. Em BH, a cobertura vacinal está em 72,4%, abaixo dos 95%, que é o objetivo a ser alcançado.
Devem se vacinar adultos com 60 anos ou mais de idade, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas, povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade cumprindo medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além de crianças de 6 meses até 6 anos.
Uma das formas de atenuar a ameaça é por meio da vacinação. Doses estão à disposição do público-alvo em todas as unidades do SUS. E as autoridades sanitárias fazem um alerta: há sete dias do fim da campanha nacional, a cobertura vacinal no território mineiro está bem abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.
Desde o início do ano, foram notificados 1.105 casos de síndrome respiratória aguda grave no estado. Desses, 56 foram confirmados como tendo sido provocados pelo Influenza e 148 por outros vírus respiratórios. O restante das amostras ainda está sendo analisado. O H1N1 é o subtipo do vírus Influenza com mais registros: foram 47 casos confirmados, seguido pelo H3N2, com quatro casos. Também há confirmação de infecção por Influenza B e Influenza A não subtipado.
Belo Horizonte concentra quase metade dos casos de SRAG por Influenza. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram 30 casos confirmados. Desses, 28 por H1N1, um por Influenza A sem subtipo definido e um por Influenza B. Três pessoas morreram na capital mineira depois de contrair o H1N1. Em todo o estado, são cinco mortes pelo vírus.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, foram registrados em Minas Gerais cinco surtos gripais, caracterizados pela ocorrência de ao menos três casos em ambientes fechados/restritos em um intervalo de até sete dias entre as datas de início dos sintomas. Eles aconteceram na aldeia da etnia Maxakali em Betópolis, Ladainha e Santa Helena de Minas, no Vale do Mucuri, e em Belo Horizonte.
VACINAÇÃO A sete dias do fim da campanha, dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (Sipni) mostram que um percentual de 78,58% do público-alvo se vacinou. Foram 4,7milhões de doses aplicadas. O pior índice está entre as crianças e as gestantes, com 71,66% e 71,08%, respectivamente. Ao todo, foram 4,2 milhões de doses aplicadas. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 6 milhões de vacinas em Minas. Em BH, a cobertura vacinal está em 72,4%, abaixo dos 95%, que é o objetivo a ser alcançado.
Devem se vacinar adultos com 60 anos ou mais de idade, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas, povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade cumprindo medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além de crianças de 6 meses até 6 anos.