O deslocamento do talude norte da cava da Mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais, na Região Central de Minas Gerais, aumentou novamente de sábado para domingo. Segundo o último boletim da Agência Nacional de Mineração (ANM), divulgado às 9h de hoje, em alguns pontos isolados, o deslocamento aumentou de 19 para 20 centímetros/dia. Já a velocidade de deformação na porção inferior chegou a 15,5 centímetros/dia nesta manhã e, ao meio dia, chegou a 15,7. Ontem, era de 14,4 centímetros/dia. Na última semana, a movimentação do talude era de 10 centímetros diários.
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A edição do Estado de Minas deste domingo mostra que os trabalhos das autoridades seguem três possíveis cenários, sendo que a situação de alerta será mantida enquanto a estabilidade do barramento não for atestada.
Caso o talude não caia, a atenção e toda estrutura de alertas e prontidão continuam. Se a estrutura ceder e isso não ocasionar uma ruptura do reservatório, a situação também se mantém, com os alertas e prontidões das equipes de resgate da Vale, bombeiros, defesas civil estadual e municipal.
Se a barragem se desmantelar as quatro sirenes soam, carros de alertas começam a circular em Barão de Cocais, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo. Funcionários da Vale serão enviados aos bairros mais baixos, onde a lama pode soterrar, para ajudar na evacuação das pessoas até os pontos seguros. A estimativa é de que a lama e os rejeitos de minério de ferro que por ventura venham a escoar do barramento consigam atingir Barão de Cocais em cerca de 1 hora e 30 minutos, se movendo a 10 km/h, no máximo. (Com informações de Mateus Parreiras)
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