Um técnico em enfermagem do Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, foi preso neste sábado acusado de estuprar um paciente que está internado no pronto-socorro. De acordo com o boletim de ocorrência, o profissional, de 50 anos, teria cometido o crime ao dar banho no paciente, de 38.
A mãe da vítima, que chamou a Polícia Militar, informou que o técnico de enfermagem trocou a roupa do leito e levou o filho para o banho no banheiro do quarto. Ao voltar, o filho relatou o abuso. De acordo com o paciente, que está internado há três dias no hospital, o profissional de saúde disse palavrões e passou a mão por seu peito e umbigo, onde sentia dores.
Em seguida, ainda segundo relatos do paciente, perguntou se queria uma masturbação. Diante da negativa, ele saiu para pegar óleo mineral. Com luvas, o técnico teria introduzido o dedo em seu ânus. A vítima alegou ainda que não conseguiu gritar por socorro por estar muito debilitada.
O técnico confirmou aos militares que levou o paciente para o banho e que o uso de óleo mineral é um padrão no hospital. Ele negou todas as acusações. O acusado foi levado para a Central de Flagrantes (Ceflan), da Polícia Civil.
Por meio de nota, a direção do Hospital João XXIII informou que tomou todas as providências necessárias quanto ao ocorrido. "A polícia foi acionada, foi feito boletim de ocorrência, o paciente passou por exame de corpo de delito e o servidor foi conduzido para a delegacia, para prestar depoimento", diz o texto.
Acrescentou que junto com a Controladoria Seccional da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), seguirá investigando o ocorrido. Direção e coordenadoria vão avaliar se caberá o afastamento do servidor até que tudo seja devidamente apurado e esclarecido.
(ERRATA: A primeira versão deste texto trazia a informação de que o técnico de enfermagem era enfermeiro. O título foi corrigido às 11h36 de 27/5.)
A mãe da vítima, que chamou a Polícia Militar, informou que o técnico de enfermagem trocou a roupa do leito e levou o filho para o banho no banheiro do quarto. Ao voltar, o filho relatou o abuso. De acordo com o paciente, que está internado há três dias no hospital, o profissional de saúde disse palavrões e passou a mão por seu peito e umbigo, onde sentia dores.
Em seguida, ainda segundo relatos do paciente, perguntou se queria uma masturbação. Diante da negativa, ele saiu para pegar óleo mineral. Com luvas, o técnico teria introduzido o dedo em seu ânus. A vítima alegou ainda que não conseguiu gritar por socorro por estar muito debilitada.
O técnico confirmou aos militares que levou o paciente para o banho e que o uso de óleo mineral é um padrão no hospital. Ele negou todas as acusações. O acusado foi levado para a Central de Flagrantes (Ceflan), da Polícia Civil.
Por meio de nota, a direção do Hospital João XXIII informou que tomou todas as providências necessárias quanto ao ocorrido. "A polícia foi acionada, foi feito boletim de ocorrência, o paciente passou por exame de corpo de delito e o servidor foi conduzido para a delegacia, para prestar depoimento", diz o texto.
Acrescentou que junto com a Controladoria Seccional da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), seguirá investigando o ocorrido. Direção e coordenadoria vão avaliar se caberá o afastamento do servidor até que tudo seja devidamente apurado e esclarecido.
(ERRATA: A primeira versão deste texto trazia a informação de que o técnico de enfermagem era enfermeiro. O título foi corrigido às 11h36 de 27/5.)