Uma organização criminosa tentou instalar em Minas Gerais esquema de festas eletrônicas e raves para a venda de ectasy e outras drogas sintéticas. A quadrilha foi impedida. Em ação coordenada, as polícias civis de Minas, Distrito Federal e Goiás desarticularam a quadrilha que realizava tráfico interestadual, com comercialização de droga sintética em festas e raves eletrônicas no Centro-Oeste do país. A quadrilha fazia festas de fachada e contava com motoristas de aplicativos para entregar a droga.
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Presa em BH, quadrilha de tráfico de droga sintética realizava festas no DF e GOCasal é preso em flagrante por tráfico de drogas em táxiEm duas ocorrências, PM apreende grande quantidade de droga em BHPolícia desocupa 40 imóveis que haviam sido tomados por traficantes na Grande BHEm Belo Horizonte, foram executados quatro mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão. Foram presos um casal – um homem com idade por volta de 40 anos e uma mulher grávida de oito meses – e outro suspeito, não identificado, no Bairro Caiçara, na Região Noroeste da capital.
O delegado Rodney Martins Faria, da Polícia Civil do Distrito Federal, informou que a operação foi desencadeada no DF e se estendeu aos outros dois estados. “Em Minas, foi feito levantamento prévio. A gente identificou onde os alvos moravam e os mandados foram executados de forma tranquila”, afirmou. Os presos serão levados para o DF para responder lá pelos crimes cometidos.
Na casa do suspeito identificado apenas por Daniel, preso no Bairro Caiçara, a polícia localizou a contabilidade do tráfico. Foram ainda apreendidos celulares, com indicativos de como a droga era comercializada.
Na residência de outro suspeito, no Padre Eustáquio, foram encontrados dois pacotes com centenas de comprimidos de ectasy, cerca de 300, e munição calibre 32.
Um dos suspeitos afirmou à imprensa que saiu de Goiás por ter sido ameaçado por policiais. A polícia informou que ele estava tentando se estabelecer em Minas desde o fim do ano passado. “Daqui ele iria continuar expandindo o negócio dele”, informou o delegado Rodney Martins.
Segunda as investigações, a mulher participava do esquema como “laranja”.