Os moradores de Belo Horizonte terão um prazo maior para se proteger contra a gripe. A cidade que já registrou três mortes em decorrência do vírus H1N1, o mesmo que provocou uma pandemia em 2019, ainda está longe da meta estipulada pelo Ministério da Saúde. Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), mostram que 190,3 mil pessoas inseridas no público-alvo ainda não receberam as doses. Por causa disso, a campanha foi prorrogada na cidade para 7 de junho.
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No Estado ainda não há confirmação se a campanha também será prorrogada. Como o Estado de Minas mostrou na edição desta terça-feira, a meta estipulada pelo Ministério da Saúde para Minas ainda está longe de ser batida. A estimativa é que 1,1 milhão de pessoas que estão inseridas no público-alvo ainda não foram imunizadas
Casos em alta
A proteção em Minas Gerais é importante. As mortes por influenza vêm aumentando a cada semana. Desde o início do ano, foram notificados 1.105 casos de síndrome respiratória aguda grave no estado. Desses, 56 já estão confirmados como tendo sido provocados pelo Influenza e 148 por outros vírus respiratórios. O restante das amostras ainda está sendo analisado. O H1N1 é o subtipo do vírus Influenza que mais provocou a síndrome: foram 47 casos confirmados, seguido pelo H3N2, com quatro casos.
Três pessoas morreram na capital mineira depois de contrair o H1N1. Em todo o estado, são cinco mortes pelo vírus. Os outros óbitos foram registrados em Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Andrelândia, no Sul do estado. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, foram registrados em Minas Gerais cinco surtos gripais, caracterizados pela ocorrência de ao menos três casos em ambientes fechados/restritos em um intervalo de até sete dias entre as datas de início dos sintomas. Eles ocorreram na aldeia da etnia Maxakali em Bertópolis, Ladainha e Santa Helena de Minas, no Vale do Mucuri, e em Belo Horizonte.
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