O talude norte da mina de Gongo Soco da mineradora Vale em Barão de Cocais, Região Central de Minas Gerais, segue se movimentando. Boletim divulgado pela Agência Nacional de Mineração (ANM), às 18h desta quarta-feira, mostra um aumento no deslocamento da porção inferior da estrutura. Nesta manhã, a velocidade de deformação estava em 21,9 centímetros dia (cm/dia). Mas, no início da noite chegou a 22,6 cm/dia.
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Veja imagens de trincas no talude que ameaça ceder na Mina Gongo Soco, em Barão de CocaisDeslocamento de talude em Barão de Cocais chega a 26,5 centímetros por diaBarão de Cocais: deslocamento em pontos isolados do talude já atinge 25,9cm/dia Deslocamento de talude já chega a 24,5 cm/dia em Barão de CocaisMovimentação de talude de Barão de Cocais chega a 29,1 centímetros por diaO talude da Mina de Gongo Soco, que é um dos paredões em forma de degraus de onde o minério de ferro foi extraído, apresenta grande movimentação, o que indica que deve desabar ou escorregar, podendo gerar vibrações suficientes para romper a barragem, no entendimento inicial da Vale e da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec).
Contudo, o paredão se comporta de forma a escorregar para o fundo da cava da mina, o que não provocaria vibração suficiente para um rompimento, segundo análises da empresa e da Cedec.
Contenção dos rejeitos
Na tentativa de conter os rejeitos que possam vazar da barragem caso aconteça o rompimento, a Vale tomou algumas medidas.