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Estado de Minas

Barão de Cocais: talude se movimenta até 28,4 centímetros por dia

Agência Nacional de Mineração acompanha os avanços do deslocamento da estrutura, que pode ocasionar o rompimento da barragem Sul Superior


postado em 30/05/2019 11:14 / atualizado em 30/05/2019 11:44

Tensão em Barão de Cocais devido a possibilidade de rompimento da barragem da mina de Gongo Soco(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Tensão em Barão de Cocais devido a possibilidade de rompimento da barragem da mina de Gongo Soco (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)


A movimentação do talude da mina Gongo Soco, da Vale, em Barão de Cocais, na Região Central de Minas Gerais, chegou a 24,3 centímetros por dia na manhã desta quinta-feira (30). A informação é da Agência Nacional de Mineração (ANM). Em alguns pontos isolados da estrutura, a movimentação já atinge 28,4 cm/dia.


A movimentação do talude da mina de Gongo Soco, que é um dos paredões em forma de degraus de onde o minério de ferro foi extraído, indica maior ou menor possibilidade de desabar ou escorregar, podendo gerar vibrações suficientes para romper a Barragem Sul Superior, no entendimento inicial da Vale e da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec). 

Contudo, o paredão se comporta de forma a escorregar para o fundo da cava da mina, o que não provocaria vibração suficiente para um rompimento, segundo análises da empresa e da Cedec. 

Mesmo que o talude da mina de minério de ferro não caia, as ações de prevenção e de monitoramento da Barragem Sul Superior prosseguirão até que a estrutura volte a atingir um nível seguro de estabilidade.

“Caindo o maciço ou não, a situação da barragem segue delicada e sob risco. Há várias ações em curso. A população passou por dois simulados de evacuação. Há esses planos de ação de médio prazo, com a construção de uma barragem back up (também chamada de muro) de concreto que teria resistência para a contenção dos rejeitos e a barragem de retenção, que pode funcionar como um remanso para reduzir a força da massa de rejeitos”, disse o major da Cedec.
 
(Com informações de Mateus Parreiras e Pedro Lovisi, estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie)
 
*Estagiária sob supervisão do editor Benny Cohen


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