Jornal Estado de Minas

Prefeitura começa a desativar centros de atendimento à dengue em BH



Os Centros de Atendimento à Dengue (CADs) abertos pela prefeitura de Belo Horizonte durante a epidemia da doença no estado começam a ser desativados a partir desta quarta-feira, 5 de junho. Segundo a PBH, isso se deve à redução dos casos registrados na capital nos últimos dias. 

“Os números de casos de dengue na capital entraram em queda desde o dia 27 de abril, conforme monitoramento realizado diariamente pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde. Nos Centros de Atendimento à Dengue (CAD) a redução foi de 42%, no período de 27/4 a 18/5, e, nos centros de saúde, a diminuição de pacientes com dengue foi de 19,3%”, detalha a Secretaria Municipal de Saúde, destacando que o plano de contingência prevê a desativação gradativa dos serviços provisórios instalados para atender exclusivamente as vítimas do mosquito Aedes aegypti. 

Amanhã, será desativado o CAD Nordeste (UPA Nordeste - Rua Joaquim Gouvea, 560 – Bairro São Paulo) e na quinta-feira, dia 6, o CAD Barreiro (Praça Modestino Sales Barbosa, 100 – Bairro Flávio Marques Lisboa). O Centro de Atendimento à Dengue de Venda Nova (UPA Venda Nova - R. Padre Pedro Pinto, 175, Bairro Venda Nova) fecha na semana que vem, 11 de junho. 

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, desde a abertura dos serviços, em abril, até 2 de junho, cerca de 14,3 mil pacientes foram atendidos, reduzindo aproximadamente 40% da demanda das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) com pacientes com dengue

Alguns centros de saúde chegaram a abrir aos sábados para atender à demanda da população com sintomas da doença, mas os atendimentos foram encerrados no último fim de semana de abril, conforme a Secretaria de Saúde

Conforme o último balanço da doença em Belo Horizonte, divulgado na sexta-feira passada, 11 mortes por dengue já haviam sido confirmadas. Esse é o terceiro maior total dos últimos 10 anos, superando até mesmo 2013, quando 10 pessoas perderam a vida e 96.126 mil casos foram confirmados. Em 2019, a capital já registrou 26,1 mil casos confirmados. 
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