A violência contra a população de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexuais, foi incluído pela primeira vez no Atlas da Violência. A estatística divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) preocupa. O número de homicídios denunciados subiu de 5 em 2011 para 193 em 2017 em todo Brasil. Em Minas Gerais, entre 2016 e 2017, o número triplicou.
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Atlas da Violência 2019: estudo aponta aumento de homicídio de mulheres em Minas Jovem é atacada por outras mulheres a tesouradas por ter ficado com ex de uma delasPolícia prende quatro integrantes de facção criminosa envolvida em homicídioDefensoria Pública abre inscrições para casamento comunitário LGBTI em BHCaso de transexuais barradas em banheiro de shopping causa reação em redes sociaisCaso de transexuais barradas em banheiro de shopping causa reação em redes sociaisViolência de gênero cresce em Minas, com mais mortes de mulheres e LGBTsOs dados mostram um aumento de denúncias por meio do Disque 100 em Minas Gerais entre 2016 e 2017, de 21,8%. De um ano para o outro, houve um salto de 96 para 117 denúncias. Os relatos de lesão corporal tiveram alta, neste período, de 65,3%, saindo de 26 para 43.
O aumento mais significativo aconteceu com as denúncias de homicídios. Em 2016, foram seis denúncias, enquanto que no ano seguinte, subiu para 19. O estudo aponta que em 2017 houve o maior número de denúncias de assassinatos do público LGBT desde 2011.
Em todo Brasil, o número de homicídios denunciados ao Disque 100 subiu de 5 em 2011 para 193 em 2017. Já as lesões corporais aumentaram de 318 em 2016 para 423 em 2017, passando por um pico de 783 casos em 2012..