A Vale vai adotar medidas para controle de pragas, vetores e prevenção de doenças em Brumadinho, na Grande BH. Segundo a empresa, entre 10 e 19 de junho, fumacês e sobrevoos com drones serão feitos nos arredores da represa que se rompeu.
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Ainda segundo a mineradora, o cronograma existe desde 1º de fevereiro e tem como objetivo “evitar a proliferação de doenças e controlar surtos epidemiológicos no combate a pragas”.
O planejamento prevê um “trabalho de controle populacional de vetores de arboviroses”, caso do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika vírus e as febres amarela e chikungunya.
Conforme a Vale, o combate ao mosquito vai acontecer em duas frentes: pelo fumacê, para eliminar o inseto adulto; e por um programa com drone, para mapear os criadouros e lançar inseticidas no combate às larvas desse mosquito.
“O produto, utilizado no combate às larvas, é acoplado ao drone e acionado por um operador que identifica o foco e repassa para a vigilância epidemiológica”, novamente segundo a empresa.
Caso os técnicos aprovem a medida, o drone vai sobrevoar novamente a região para lançar o inseticida. A substância não possui toxicidade e não contamina o meio ambiente, segundo a gigante da mineração.
Segundo o último boletim divulgado pelo governo do estado, a partir da Secretaria de Estado de Saúde, Brumadinho registra 437 casos prováveis (soma dos confirmados aos suspeitos) de dengue em 2019.
A cidade, assim como a grande maioria do estado, enfrenta uma epidemia da doença. A incidência do município está em 1105,77 diagnósticos prováveis por 100 mil habitantes.
Considera-se quadro epidêmico quando a taxa supera 300 por 100 mil.
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