A Prefeitura de Belo Horizonte divulgou nesta terça-feira (11) um novo balanço do tratamento da água da Lagoa da Pampulha. Segundo o gerente de Gestão das Águas Urbanas da PBH Ricardo Aroeira, quatro dos cinco indicadores da qualidade da água do cartão-postal foram atingidos. O único ainda não batido foi o fósforo total, apesar de o objetivo estar próximo, de acordo com Aroeira. Os números são de maio deste ano.
Leia Mais
PBH já identificou 16 jacarés na Lagoa da Pampulha; veja as fotos da 'família'PBH abre edital para expansão da ciclovia na orla da Lagoa da Pampulha Chuva volta a aumentar a poluição na Lagoa da PampulhaPrefeitura de BH vai investigar causas da poluição da Lagoa da PampulhaIgreja da Pampulha de cara nova: confira detalhes da obra que chega à reta finalConfira quais bairros de BH ficam sem água no próximo domingo
Segundo o representante do Executivo municipal, o índice de fósforo total está em 0,08 miligrama por litro, enquanto meta é cair para 0,05 mg/l. De acordo com Ricardo Aroeira, o índice ainda não foi batido devido a outras medidas realizadas na lagoa.
“Ainda não atingimos o fósforo por causa do desassoreamento. O revolvimento do fundo do lago, para a retirada do lixo e da terra, isto é, o sedimento, causa uma piora na qualidade da água”, afirma.
O último levantamento da prefeitura aconteceu em janeiro neste ano. Naquele balanço, três dos cinco parâmetros estavam dentro do padrão. Ou seja, mais um foi superado desde então.
Os dados só voltam a ser divulgados daqui a três meses, em setembro deste ano.
O que os números significam na prática
Atualmente, a qualidade da água da Lagoa da Pampulha está classificada na classe 3 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Neste nível, a água pode ser usada no abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional, por exemplo.
Pode, ainda, servir para modalidades esportivas náuticas e irrigar hortaliças e plantas frutíferas, além de aquicultura e pesca. No entanto, este não é o objetivo da prefeitura.
“Essa não é uma preocupação desta administração (os esportes náuticos), mas sim a recuperação ambiental. Nosso objetivo é a recuperação ambiental, para que a lagoa sirva como espaço contemplativo”, afirma Aroeira.
O contrato de manutenção vai até outubro deste ano e pretende devolver o ponto turístico no mesmo estágio que estava em janeiro de 2018.