Os usuários do metrô de Belo Horizonte devem ficar atentos até o fim desta semana. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou nesta quarta-feira que obteve uma liminar na Justiça para que o transporte funcione em escala mínima na sexta-feira, 14 de junho, quando centrais sindicais do país devem promover uma greve contra a reforma da Previdência. O Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro/MG) confirmou adesão ao movimento, mas a possibilidade de uma nova assembleia com os trabalhadores não está descartada. Por enquanto, a decisão de parar o transporte durante todo o dia 14 está mantida.
Por meio de nota, a CBTU afirma que a liminar foi deferida pelo desembargador e 1º vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Márcio Flávio Salem Vidigal. A determinação é para que 100% dos trens circule das estações Vilarinho a Eldorado (Contagem) de 5h30 às 10h e das 16h às 20h, com quantos funcionários forem necessários.
“Fora do horário da escala mínima garantir-se-á, no mínimo um trabalhador na sala de comando e nas torres de controle dos pátios São Gabriel e Eldorado e um trabalhador no Posto de Comando Local de Vilarinho, desde a preparação até o recolhimento dos trens. Havendo serviço inadiável e essencial para o funcionamento seguro dos trens, os trabalhadores deverão cumprir a carga horária necessária para a execução do serviço”, diz a nota da companhia. O serviço de segurança metroviária terá que funcionar em período integral e, em caso de descumprimento da liminar, o TRT impôs multa de R$ 200 mil ao Sindimetro/MG.
A CBTU notificou a BHTrans, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) – responsável pelas linhas de ônibus metropolitanas e a Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes de Contagem (Transcon) sobre a escala para que viabilizem o transporte no período quando o metrô estiver parado. “O Comando da PMMG também foi informado quanto à decisão liminar para que tome as providências que entender cabíveis”, finaliza a CBTU.
SINDICATO A adesão dos metroviários à greve foi decidida em uma assembleia no dia 10. Em entrevista ao em.com.br na manhã desta quarta-feira, a diretora do Sindimetro/MG, Alda Lúcia Fernandes, disse que a entidade ainda não foi notificada e soube da liminar por meio da mídia. “Eu acredito que assim que formos notificados vamos nos sentar e analisar com o jurídico o que vamos fazer. Se a diretoria achar necessário chamar uma assembleia para ratificar qualquer coisa, ela deverá ser feita até amanhã. A princípio, a greve está mantida, os trens estarão parados e não haverá circulação em Belo Horizonte”, explicou Alda. “Essa greve nossa é contra a reforma da Previdência, a privatização do metrô de Belo Horizonte, retirada de direitos. Pedimos desculpas aos usuários, mas o que está em jogo é o trabalho de vários funcionários e essa proposta de reforça é nefasta contra o trabalhador”, afirmou a diretora do sindicato dos metroviários.
SINDICATO A adesão dos metroviários à greve foi decidida em uma assembleia no dia 10. Em entrevista ao em.com.br na manhã desta quarta-feira, a diretora do Sindimetro/MG, Alda Lúcia Fernandes, disse que a entidade ainda não foi notificada e soube da liminar por meio da mídia. “Eu acredito que assim que formos notificados vamos nos sentar e analisar com o jurídico o que vamos fazer. Se a diretoria achar necessário chamar uma assembleia para ratificar qualquer coisa, ela deverá ser feita até amanhã. A princípio, a greve está mantida, os trens estarão parados e não haverá circulação em Belo Horizonte”, explicou Alda. “Essa greve nossa é contra a reforma da Previdência, a privatização do metrô de Belo Horizonte, retirada de direitos. Pedimos desculpas aos usuários, mas o que está em jogo é o trabalho de vários funcionários e essa proposta de reforça é nefasta contra o trabalhador”, afirmou a diretora do sindicato dos metroviários.