Manifestações que fazem parte da greve geral contra a reforma da Previdência e cortes na educação continuam na tarde desta sexta-feira. Vias do Centro de Belo Horizonte seguem congestionadas por causa dos atos que acontecem em diferentes locais. O metrô só voltará a funcionar na cidade neste sábado.
Por volta das 13h30, manifestantes chegaram na Praça Sete e fecharam o cruzamento entre as avenidas Amazonas e Afonso Pena. Por causa disso, há congestionamento em diversas vias do hipercentro. Segundo a BHTrans, às 14h04, a pista da Afonso Pena em direção ao Bairro Mangabeiras foi liberada. Dois minutos depois, o outro lado também.
Longas filas de veículos se espalham pela avenida do Contorno, Andradas, próximo a Praça da Estação, no Viaduto Helena Greco, na Avenida Francisco Sales, na Região Hospitalar, na Alameda Ezequiel Dias, no encontro com a Avenida dos Andradas.
A manifestação se concentrou na Praça Afonso Arinos e fez passeata até a Praça da Estação, passando pela Afonso Pena até a Praça Sete. Estudantes da UFMG começaram a passeata por volta das 11 horas, na avenida Alfredo Balena, em frente ao Hospital João XXIII, na Região
central. Eles concentraram na Praça Afonso Arinos, em frente à Faculdade de Direito, também na Região Central da Capital.
Mais cedo, protestos se espalharam por rodovias mineiras. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não há interdições nas estradas nesta tarde.
Metrô parado
As estações de metrô de Belo Horizonte vão permanecer fechadas durante toda sexta-feira. Isso porque os metroviários cruzaram os braços na greve geral marcada e não obedeceram nem mesmo a escala mínima determinada pela Justiça. Todas as composições do metrô devem operar normalmente neste sábado, das 5h15 às 23h.
Atendimento em postos de saúde
A área da saúde de Belo Horizonte também foi afetada pela greve geral nesta sexta-feira contra a reforma da Previdência e cortes na área da educação pelo governo federal. Os centros de saúde da capital mineira estão abertos, porém, alguns serviços não são realizados.