Foi enterrada, na tarde desta terça-feira, a mulher de 53 anos que morreu durante manifestação contra a reforma da Previdência, na Avenida Antônio Carlos, na última sexta-feira. Moradora do Bairro Palmital, Edi Alves Guimarães era faxineira e tinha oito filhos.
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Após morte de mulher, polícia investiga queima de pneus nos protestos de 14 de junhoMorre mulher que inalou fumaça durante greve geral de sexta-feiraIntoxicada com fumaça de protesto, mulher é internada em estado gravíssimo em Hospital de BHBR-040 é liberada após protesto que provocou congestionamento quilométricoSaiba quem foi Edi, a mulher que morreu após passar mal durante protestos em BHAcidente entre ônibus e moto da polícia interdita pista do Move na Antônio CarlosA mulher estava em um ônibus na Avenida Antônio Carlos, quando teve uma parada cardiorrespiratória depois de inalar fumaça proveniente da queima de pneus, durante protesto próximo à Universidade Federal de Minas Gerais (UMFG).
Após passar mal, ela foi reanimada pelos socorristas e levada para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, em estado gravíssimo.
Após ficar três dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, ela morreu por volta das 14h30 dessa segunda-feira.
Edi Alves Guimarães deixa oito filhos - Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Inicialmente, a suspeita era de que ela havia morrido somente devido à inalação de fumaça. Segundo nota divulgada pelo hospital nessa segunda, parentes da vítima relataram que ela não tinha histórico de doenças respiratórias ou outras complicações que pudessem ter provocado maiores danos à sua saúde.
Nesta terça-feira, no entanto, o hospital emitiu outra nota ressaltando que os exames realizados “não evidenciaram intoxicação por monóxido de carbono, estando o óbito associado à doença cardíaca e neurológica.”
Leia a nota completa do Hospital Risoleta Tolentino Neves:
O Hospital Risoleta Tolentino Neves (HRTN) informa e lamenta o falecimento da senhora Edi Alves Guimarães, esclarecendo que a paciente foi atendida do dia 14/06/2019 ao dia 17/06/2019, quando evoluiu para o óbito. Durante a internação, o hospital realizou todos os procedimentos necessários visando à sua recuperação.
O HRTN ressalta que os exames realizados não evidenciaram intoxicação por monóxido de carbono, estando o óbito associado à doença cardíaca e neurológica.
*Estagiário sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz