Com a chegada do inverno na última sexta-feira, os casacos podem ser retirados do armário. No entanto, é bom se preparar para o modelito em camadas na capital mineira. Ao longo do dia, é preciso colar e tirar o casaco por mais de uma vez devido à grande amplitude térmica. Nesta estação, Belo Horizonte terá manhãs frias, tardes quentes, com noites em que as temperaturas voltam a baixar. E com variação de temperatura tão grande, nada de deixar os casacos de lado. A qualquer momento, pode ser necessário agasalhar-se de vento frio. Além disso, é preciso redobrar a atenção por causa do clima seco, que pode causar problemas respiratórios.
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A professora Célia Ferreira Gonzaga, de 43, veio de Novo Cruzeiro, no Norte de Minas, e trouxe os agasalhos. “A gente tira e coloca a blusa. Anda um pouquinho e sente calor, mas quando para em algum lugar, a gente fica com frio”, afirmou. Para a estudante belo-horizontina Laura Pimenta, de 24, as temperaturas poderiam cair um pouco mais.
FRIAGEM Mesmo com a chegada da estação fria, o vendedor João Batista Faria, de 67, foi para a Praça do Papa com o carrinho de picolé. “Está meio frio, meio quente, um clima destemperado. Vem a nuvem e esfria. Aparece o sol, esquenta. As mães dizem que não pode comprar o picolé. É friagem para a garganta dos meninos”, diz. As mães não estão erradas em relação à irritação na garganta dos filhos.
O inverno é o mais seco, período mais propício ao surgimento das doenças respiratórias. Para conseguir vender os picolés, ele faz até promoção um por R$ 3 e dois por R$ 5. A umidade relativa do ar deve ficar entre 40% e 90%.
A tendência é que o tempo fique cada vez mais seco. “Em meados de julho, a secura do ar deve aumentar. A tendência é que o índice umidade decline para menos de 30%”, informa a meteorologista. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é que ela varie entre 50% e 80%. Entre 30% e 20%, as regiões entram em estado de atenção.