Um prêmio que pode garantir reconhecimento internacional ao pão de queijo, ao frango com quiabo, ao tropeiro e a outras delícias mineiras. O Ministério das Relações Exteriores selecionou Belo Horizonte para concorrer ao título de Cidade Criativa, que será concedido pela Unesco a até dois municípios brasileiros em 2019.
Leia Mais
Ao comemorar 20 anos de reconhecimento pela Unesco, Diamantina quer alçar novos voos Pampulha busca plano estratégico quase dois anos após receber título da UnescoSaiba como BH quer entrar para seleto grupo da gastronomia mundial
As escolhas devem ser enviadas a Paris até sábado, enquanto as seleções são feitas no segundo semestre, entre outubro e novembro. Conforme o regulamento, apenas duas nomeações poderão ser eleitas pela Unesco.
O processo de seleção é feito por dois comitês: um técnico, com representação em cada categoria, designado pela Unesco; e um comitê de representantes das cidades já integrantes da rede, em cada área.
As cidades selecionadas poderão estreitar laços com 80 municípios de 72 países de todos os continentes do planeta, por meio das mais diversas solenidades promovidas pela Unesco com o grupo. Além da culinária, a rede conta com lugares reconhecidos pelo artesanato e artes folclóricas, design, cinema, literatura, artes midiáticas e música.
No campo em que BH concorre, estão 25 localidades, espalhadas pela América Latina, Estados Unidos, Europa e Ásia. Entre elas estão Paraty (RJ), Florianópolis e Belém, todas no Brasil, além de Parma (Itália), Tuscon (EUA) e Macau (China).
O programa tem o objetivo de promover a cooperação internacional entre cidades que investem na cultura e na criatividade como fatores de estímulo ao desenvolvimento sustentável.
No último dia 18, por exemplo, as Cidades Criativas especializadas em gastronomia se reuniram em Parma para celebrar o Dia da Gastronomia Sustentável.