Um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte, a Lagoa da Pampulha, volta a ser foco de preocupação para o risco de transmissão da febre maculosa. Depois de seis anos de novela para o manejo das capivaras, roedor que é um dos hospedeiros do carrapato-estrela, vetor da doença, a bactéria que provoca a enfermidade voltou a ser encontrada em parasitas na orla do cartão-postal. Pelo mesmo motivo, o risco se estende à Cidade Administrativa, sede do Governo de Minas, na Região de Venda. A prefeitura da capital mineira afirma que medidas já foram tomadas para a diminuir a presença do parasita. Mas alerta que pessoas que frequentam os locais precisam adotar medidas de proteção individual, como utilizar roupas longas, para evitar a exposição do corpo ao parasita, e evitar ter contato com a vegetação. Em Contagem, na Grande BH, que passa por um surto de febre maculosa, o número de notificações da doença aumentou para 84. Quatro pessoas já morreram na cidade em decorrência da enfermidade.
A confirmação da presença da bactéria Rickettsia rickettsii em carrapatos-estrela nos dois pontos de BH foi feita pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). A prefeitura fez um estudo em abril, no qual coletou amostras dos parasitas nas áreas suscetíveis à doença. O trabalho, segundo a administração municipal, é realizado na época de estiagem, quando o parasita se reproduz mais rapidamente. Novos levantamentos foram feitos em junho, mas os resultados ainda não estão prontos, e outro será realizado em agosto. “O achado da bactéria é fruto do trabalho que a prefeitura vem fazendo. Começamos as ações em 2015, na Pampulha, e intensificamos em 2017. Todo ano, neste período, a partir de abril, quando começa o ciclo do carrapato, a prefeitura faz amostragem em diferentes pontos. O objetivo é ver a densidade populacional e a presença da bactéria. Isso direciona algumas ações, sendo que a principal é o controle”, explicou o subsecretário de municipal de Promoção e Vigilância em Saúde, Fabiano Pimenta.
Manter a grama nas regiões mais expostas baixa está entre medidas tomadas. “Além disso, a Secretaria de Saúde tem um diálogo importante com proprietários de equinos e carroceiros. São disponibilizados banhos de carrapaticida, a cada 15 dias, para evitar que os animais que estão nas áreas e outros pontos de risco dispersem os carrapatos”, comentou Pimenta. “As pessoas que caminham, passeiam e visitam esses locais podem continuar a fazê-lo, mas tendo em mente que devem tomar medidas de proteção. Entre elas, tentar usar roupas mais claras, calças, evitar deitar na grama e a exposição ao parasita”, disse.
A bactéria também foi encontrada na vegetação no entorno da Cidade Administrativa. Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) afirmou que a área está sujeita à aparição de carrapatos e capivaras, seus hospedeiros naturais. “Por isso, existem placas no gramado, informando sobre a potencial presença desses parasitas”. A pasta informou ainda que “a Cidade Administrativa faz o acompanhamento junto aos órgãos competentes e realiza dedetização das áreas internas e externas dos prédios, periodicamente”. Somente este ano, foram feitas três e uma quarta aplicação está programada para sábado. “Lembramos, ainda, que os serviços de poda, roçagem e capina estão ocorrendo normalmente, em parceria com outros órgãos e entidades estaduais”, finalizou.
A confirmação da presença da bactéria Rickettsia rickettsii em carrapatos-estrela nos dois pontos de BH foi feita pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). A prefeitura fez um estudo em abril, no qual coletou amostras dos parasitas nas áreas suscetíveis à doença. O trabalho, segundo a administração municipal, é realizado na época de estiagem, quando o parasita se reproduz mais rapidamente. Novos levantamentos foram feitos em junho, mas os resultados ainda não estão prontos, e outro será realizado em agosto. “O achado da bactéria é fruto do trabalho que a prefeitura vem fazendo. Começamos as ações em 2015, na Pampulha, e intensificamos em 2017. Todo ano, neste período, a partir de abril, quando começa o ciclo do carrapato, a prefeitura faz amostragem em diferentes pontos. O objetivo é ver a densidade populacional e a presença da bactéria. Isso direciona algumas ações, sendo que a principal é o controle”, explicou o subsecretário de municipal de Promoção e Vigilância em Saúde, Fabiano Pimenta.
Manter a grama nas regiões mais expostas baixa está entre medidas tomadas. “Além disso, a Secretaria de Saúde tem um diálogo importante com proprietários de equinos e carroceiros. São disponibilizados banhos de carrapaticida, a cada 15 dias, para evitar que os animais que estão nas áreas e outros pontos de risco dispersem os carrapatos”, comentou Pimenta. “As pessoas que caminham, passeiam e visitam esses locais podem continuar a fazê-lo, mas tendo em mente que devem tomar medidas de proteção. Entre elas, tentar usar roupas mais claras, calças, evitar deitar na grama e a exposição ao parasita”, disse.
A bactéria também foi encontrada na vegetação no entorno da Cidade Administrativa. Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) afirmou que a área está sujeita à aparição de carrapatos e capivaras, seus hospedeiros naturais. “Por isso, existem placas no gramado, informando sobre a potencial presença desses parasitas”. A pasta informou ainda que “a Cidade Administrativa faz o acompanhamento junto aos órgãos competentes e realiza dedetização das áreas internas e externas dos prédios, periodicamente”. Somente este ano, foram feitas três e uma quarta aplicação está programada para sábado. “Lembramos, ainda, que os serviços de poda, roçagem e capina estão ocorrendo normalmente, em parceria com outros órgãos e entidades estaduais”, finalizou.
CONTAGEM As notificações de febre maculosa continuam aumentando em Contagem, na Grande BH. Já são 84 registros, sendo que seis foram confirmados. Destas, quatro pacientes não resistiram à doença. Outros 78 casos suspeitos seguem em apuração. Minas Gerais já registrou 15 casos de febre maculosa este ano. Do total, sete pessoas morreram.
Medidas de proteção
Ao frequentar áreas como matas, rios, cachoeiras e ou locais em que há criação de animais domésticos como cães e cavalos, bem como ambientes com a presença de animais silvestres como capivaras ou gambás, medidas de proteção devem ser tomadas. Veja abaixo:
– Realizar inspeções no corpo em intervalos curtos de tempo
– Utilizar repelentes à base da substância Icaridina
– Usar roupas de cor clara, vestimentas longas, calçados fechados, preferencialmente com meias brancas e de cano longo
– Usar equipamentos de proteção individual nas atividades ocupacionais (capina e limpeza de pastos)
– Evitar se sentar ou deitar em gramados e em áreas de conhecida infestação de carrapatos, durantes atividades de lazer como caminhadas, piqueniques, pescarias, etc
– Se verificados carrapatos no corpo, retirá-los com leves torções e com o auxílio de pinça, evitando o contato com unhas e o esmagamento do animal
– Utilizar periodicamente carrapaticidas em cães, cavalos e bois, conforme recomendações do veterinário
– Limpar e capinar lotes não construídos e áreas públicas com cobertura vegetal
– Manter vidros e portas fechados em veículos em áreas com risco de infestação de carrapatos
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG)