A Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) atualizou na manhã desta terça-feira os dados, que apontam crescimento de 13,95% dos óbitos. O boletim anterior apontava 86 mortos.
Com a confirmação de mais 12 óbitos em relação ao último boletim, Belo Horizonte ultrapassou Betim e agora tem 15 óbitos é a segunda cidade de Minas com mais mortes confirmadas, perdendo apenas para Uberlândia, que tem 16. Betim fica em terceiro, com 13.
Em relação ao número de casos o aumento foi de apenas 1%, passando de 423.317 prováveis na semana passada, que incluem confirmados e suspeitos, para 427.585. A chegada do período mais frio e a intensificação da temporada de seca contribuem para a diminuição dos casos.
Apesar do crescimento alto de mortes em relação à quantidade de casos, não significa que mais pessoas estão morrendo no mês de junho. Os óbitos normalmente demoram mais tempo para confirmação e por isso podem ser de outros meses.
No último domingo, o Estado de Minas trouxe relatos de pessoas que perderam entes queridos por dengue. A matéria pode ser conferida neste link.
Outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
O boletim desta terça-feira da SES/MG também traz dados da ocorrência de outras doenças no estado. Foram registrados 2.577 casos prováveis da febre chikungunya, sendo que 73 são de gestantes e cinco deles foram confirmados em laboratório até o momento. Uma morte foi notificada para chikungunya em Minas em 2019, que está sendo investigada. No caso do zika vírus, Minas registrou 1.064 casos da doença em 2019, dos quais 372 em gestantes.