Jornal Estado de Minas

Criminosos sequestram funcionário de banco e mulher e roubam agência em Minas


Equipes da Polícia Militar (PM) fazem o cerco atrás de criminosos que sequestraram um funcionário de um banco e a mulher dele. A quadrilha conseguiu roubar dinheiro de uma agência do Banco do Brasil de Muzambinho, na Região Sul de Minas Gerais. Na fuga, o bando ainda fez mais duas pessoas como reféns. Todas as vítimas já foram liberadas. Ainda não há informações de quantas pessoas participaram do crime.

Essa modalidade criminosa é conhecida como “crime do sapatinho”. O funcionário do banco e a mulher dele ficaram horas sob as ameaças dos criminosos, no crime que pode ter sido planejado. “O grupo pegou a família por volta das 20h de segunda-feira, na casa onde moram.

Eles esperaram amanhecer e foram até a agência bancária”, explicou o major Afrânio Tadeu Garcia, comandante da companhia de Guaxupé, responsável pela área.

Quando amanheceu, parte do grupo seguiu com o funcionário até o Banco do Brasil, localizado no Centro da cidade, lá conseguiram levar uma quantia em dinheiro, que ainda está sendo contabilizada. “Quando chegaram, já tinham funcionários na agência. Mas a ação foi muito rápida”, contou o comandante.

Enquanto o assalto acontecia, outra parte da quadrilha seguia com a mulher do funcionáro do banco por uma estrada vicinal paralela a BR-491. Lá, outras duas pessoas foram rendidas. “O grupo estava no local quando dois indivíduos passaram pelo trecho.
Eles também foram feitos reféns. Encontramos as três vítimas de manhã, junto com dois carros incendiados”, disse o major Garcia.



Segundo o comandante, as vítimas não tinham nenhum ferimento e passam bem. Levantamentos estão sendo feitos pela PM em conjunto com a Polícia Civil na tentativa de encontrar os criminosos.  Já há pistas sobre o grupo, mas as informações são mantidas em sigilo.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram que devido a ocorrência, um tumulto foi registrado na cidade. Vários veículos ficaram presos em um congestionamento, devido ao bloqueio feito nas vias próximas a agência.
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