Dezesseis pessoas foram presas nesta quinta-feira durante a Operação “La Casa de Papel”, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A ação combate uma organização criminosa que atuava em explosões de caixas eletrônicos, venda ilegal de armas de fogo e carros produto de crime e tráfico de drogas.
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A investigação começou em fevereiro do ano passado. De lá para cá, ocorreram sete prisões em flagrantes por crimes diversos, entre eles porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, posse de explosivos e tráfico de drogas.
Por meio de nota à imprensa divulgada nesta manhã, o promotor Daniel Marotta Martinez, coordenador do Gaeco de Uberlândia, citou alguns crimes cometidos pelo grupo no estado. “A organização criminosa foi a responsável pela explosão dos caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal, situados em um posto de combustíveis na cidade de Unaí/MG, em fevereiro de 2018”, escreveu o promotor. “A tentativa de explosão de caixas eletrônicos ocorrida em Santa Vitória em abril de 2019 também foi praticada por integrantes da organização criminosa investigada, oportunidade na qual a Polícia Militar evitou a consumação do crime, apreendendo um fuzil, coletes balísticos e explosivos”, destacou.
Nos 18 meses de investigações foram apreendidos dois fuzis, uma escopeta calibre 12, uma pistola semiautomática 9 milímetros com “kit rajada”, explosivos, 200 munições de fuzil, maconha, crack e dinheiro roubado no ataque em Unaí, Noroeste de Minas Gerais.
“O resultado dessas ações, das prisões destes marginais, da desarticulação dessas quadrilhas, bem como o preventivo da PM, fazem com que há um ano e meio não temos estouro de caixas eletrônicos na 9ª região”, disse o coronel Cláudio Vítor Rodrigues, comandante da 9ª Região da PM. “Esse resultado é graças a atuação integrada da PM, Gaeco, e Ministério Público”, completou.
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“O resultado dessas ações, das prisões destes marginais, da desarticulação dessas quadrilhas, bem como o preventivo da PM, fazem com que há um ano e meio não temos estouro de caixas eletrônicos na 9ª região”, disse o coronel Cláudio Vítor Rodrigues, comandante da 9ª Região da PM. “Esse resultado é graças a atuação integrada da PM, Gaeco, e Ministério Público”, completou.