A última vez que uma das máquinas bancárias que servem a alunos e funcionários do campus foi roubada ocorreu há 6 anos. A ação deste domingo foi por volta das 4h de ontem e chamou a atenção dos vigilantes da instituição, que chamaram a Polícia Militar. De acordo com o relato dos seguranças à PM, foram pelo menos três suspeitos, que fugiram do local a pé e se embrenharam na Mata da UFMG logo depois de constatar a falha em sua ação criminosa.
Policiais do 34º Batalhão, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e da Polícia Federal realizaram rastreamentos nas imediações para tentar localizar os suspeitos. Os equipamentos danificados pela tentativa de roubo foram periciados e não terão condições de atender à faculdade devido aos danos sofridos.
A explosão detonada pelos criminosos foi tão forte que pode ser ouvida em várias partes do campus, sendo capaz de estilhaçar os vidros de janelas de algumas salas de aula e de outros setores da instituição de ensino. Foi esse estrondo que chamou a atenção dos seguranças. Ainda que não tenham intervindo, os vigilantes relataram ter visto os três suspeitos correndo com armas de fogo em punho. Um deles vestia uma jaqueta jeans e outros dois estavam de bermudas.
O último ataque a caixas eletrônicos registrado na UFMG ocorreu no dia 19 de maio de 2013, quando bandidos armados invadiram a Faculdade de Engenharia e fizeram 14 alunos e funcionários reféns dentro de uma sala de aula trancada. Com um maçarico os quatro criminosos conseguiram abrir o cofre de um dos caixas eletrônicos e roubar o dinheiro, deixando, após a fuga, um botijão de gás para trás. Um dos seguranças da instituição conseguiu pular pela janela e acionar a polícia, mas ninguém foi preso.
No ano anterior, 28 de outubro, um caixa eletrônico foi arrombado dentro da Faculdade de Odontologia da UFMG. Os quatro suspeitos armados invadiram o edifício e renderam um segurança de 20 anos, que foi amarrado e amordaçado. Num procedimento semelhante, também usaram um maçarico para abrir o cofre e esvaziar todas as gavetas de cédulas da máquina bancária. No local da ação há câmeras de vigilância interna, mas isso não intimidou os criminosos O crime ocorreu de manhã, mas o vigilante amarrado só conseguiu se libertar no início da tarde e só então a Polícia Militar foi acionada.