Um advogado de 33 anos foi levado ao Hospital João XXIII com ferimentos graves na noite de domingo. Segundo a Polícia Militar (PM), ele acusa um motorista de aplicativo de agressão após uma discussão por conta da corrida. O caso é investigado pela Polícia Civil. Segundo a empresa do aplicativo, as versões dos envolvidos são diferentes.
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Normas para aplicativos de transporte vão à sanção do prefeito, mas podem parar na JustiçaUber x táxi: vereadores aprovam projeto de lei que iguala regras das categorias em BHDois homens são presos por sequestro de motorista de aplicativoFilhas de casal agredido por motorista de aplicativo estão traumatizadasAdvogado é preso ao defender cliente em delegacia em Sete Lagoas PM prende motorista de aplicativo que prestava serviço em carro clonadoMotociclistas de apps se posicionam contra fiscalização e pedem regras própriasConsta no boletim de ocorrência que, na versão do advogado, ele chamou um Uber e logo após a corrida disse que não teria todo o dinheiro para pagar a viagem. Nesse momento, o motorista parou o veículo, pegou uma chave de roda e o agrediu com vários golpes na cabeça.
Os policiais militares chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para levá-lo ao Hospital João XXIII. Foi constatado que ele sofreu vários cortes na cabeça, desvio facial e trauma cranioencefálico (TCE). Ainda segundo o registro policial, no momento do atendimento, o passageiro não conseguiu desbloquear o celular para mostrar os dados do motorista no aplicativo.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Polícia Civil informou que foi instaurado um inquérito policial para apurar as circunstâncias que motivaram o caso. Foi emitida uma guia do Instituto Médico Legal (IML) para a vítima realizar um exame. Ainda segundo a polícia, por hora, nenhuma outra informação será repassada para não prejudicar as investigações da 3ª Delegacia Leste.
OUTRO LADO Por meio de nota enviada no início da tarde desta terça-feira, a Uber informou que lamenta o caso e está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações. Ainda segundo a empresa, as versões do passageiro e do motorista, que foi suspenso, divergem. Leia na íntegra:
“A Uber lamenta o caso e considera inaceitável o uso de violência. Esperamos que motoristas parceiros e usuários não se envolvam em brigas e discussões e que contatem imediatamente as autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados. No caso específico, os relatos do usuário e do motorista parceiro apresentam contradições, que só poderão ser elucidadas pelas investigações. A conta do motorista parceiro já foi suspensa, enquanto aguardamos pelas apurações. A Uber está à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei.”