A ajuda da população foi essencial para a prisão de uma estelionatária que estava causando prejuízos a empresários de Belo Horizonte e de cidades da região metropolitana. Roseli Ramos Soares, 33 anos, se passava por policial civil para repassar dinheiro falso em comércios. Ela acabou presa na noite de quarta-feira no Bairro Minascaixa, na Região de Venda Nova. Ela já estava sendo monitorada depois de um registro no Disque Denúncia Unificado 181. Os detalhes sobre o caso foram divulgados nesta sexta-feira pela Polícia Civil.
“É uma pessoa conhecida no meio policial e cometia vários crimes, foi apurado que ela não possui uma atividade lícita, vive de aplicar golpes, é uma estelionatária contumaz. Agia nos comércios, fazia compras e passava moedas falsas, recebendo troco em notas verdadeiras e auferindo lucro com isso. E quando passava por alguma dificuldade durante o golpe, Roseli se identificava como policial civil para intimidar a vítima e trazer legitimidade à ação”, contou o delegado Wagner Sales, chefe do 1º Departamento de Polícia Civil.
Na noite de quarta-feira, a mulher acabou presa no Bairro Minascaixa. Na casa dela foram apreendidas uma carteira funcional, um boné e duas camisas da Polícia Civil, uma arma de fogo, duas réplicas de pistola, um carregador, dispositivo de choque, R$ 3.640 em cédulas falsas, e R$ 2,3 mil em dinheiro.
A mulher foi autuada em flagrante por falsificação de documento público, posse ilegal de arma de fogo e falsificação de moeda. A Polícia Civil vai continuar os levantamentos para tentar identificar comparsas dela que possam ter participação nos crimes.
O delegado Wagner Sales ressalta a importância da denúncia. “A participação social foi fundamental para o esclarecimento desse caso e a prisão dessa estelionatária. A ligação do 181 é gratuita e sigilosa, portanto o cidadão de bem pode ligar para o 181 para fornecer informações para que a PCMG possa cumprir mandados de prisão e localizar criminosos. É fundamental a participação da sociedade para o combate ao crime, a Segurança Pública é feita por todos. Isso se caracteriza como choque de ordem, é a participação da sociedade como a extensão dos braços e dos olhos da Polícia”, ressaltou.