Em cerca de 30 dias a Polícia Militar de Minas Gerais terá acesso imediato às imagens geradas por 4 mil câmeras posicionadas do lado de fora das 1.960 agências bancárias de Minas Gerais. Essa possibilidade foi confirmada a partir da assinatura de um convênio da PM com a Associação dos Bancos de Minas Gerais, braço no estado da Federação Nacional dos Bancos (Febraban).
De acordo com o comandante-geral da PM mineira, coronel Giovanne Gomes da Silva, o acesso não será no mesmo formato que acontece com o monitoramento das câmeras do Olho Vivo, por exemplo.
O comandante explicou que colocar as imagens para monitoramento simultâneo seria inviável do ponto de vista da quantidade de pessoas para acompanhar as câmeras. Segundo o coronel, a Diretoria de Inteligência da PM terá condições de solicitar das empresas que fazem o monitoramento das câmeras dos bancos as imagens em tempo real quando necessário.
"Antes nós tínhamos muita dificuldade para ter esse acesso. Muitas das vezes a gente tinha o acesso somente mediante uma autorização judicial e agora com a assinatura do termo de cooperação vai facilitar a gente obter as imagens", diz o coronel.
Como exemplo, o militar citou a necessidade de monitoramento em cima de denúncia de possível explosão de caixa eletrônico. "Se nós temos a suspeição através de uma denúncia anônima ou através de alguma outra informação que pode acontecer a explosão de caixa eletrônico em determinada cidade, nós vamos monitorar em tempo real aquela agência", acrescenta.
De janeiro a junho deste ano, dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que ocorreram 25 ataques a instituições financeiras com uso de explosivos detonados ou não em Minas. O número é 50% menor do que os 50 casos do mesmo período de 2018. O ano passado inteiro fechou com 95 casos.
O coronel também explicou que caso aconteça um crime do tipo durante a madrugada, imediatamente a PM terá condição de recuperar aquela imagem a partir do contato com os bancos, mesmo fora do horário mais comum de expediente. Esse serviço funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana, segundo o comandante-geral, a partir de uma sala de situação que já existe na Diretoria de Inteligência.
O acesso das imagens só será possível a partir de um investimento de cerca de R$ 4 milhões, que será arcado pelos bancos, conforme o comandante-geral. Representante da Associação dos Bancos de Minas Gerais, Edmar Pieri Campos, disse que as empresas que fazem o monitoramento das imagens das câmeras para os bancos terão totais condições de fornecer o que a PM precisar em tempo real, mesmo para casos ocorridos de madrugada como é o perfil das explosões de caixas eletrônicos.
"Essas câmeras vão ter aplicação muito grande para modus operandi de quadrilhas, identificação de criminosos, então até mesmo para a inteligência essa ferramenta será de grande utilidade", diz Campos. O representante dos bancos também informou que o mesmo convênio foi apresentado à Polícia Civil, à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e também à Polícia Federal. As conversas estão em andamento.
Sobre o acesso às imagens das câmeras internas das agências, Edmar Campos disse que existe uma questão legal a ser avaliada sobre essa possibilidade e por isso ainda não será possível estender o acesso às imagens geradas dentro das agências.
De acordo com o comandante-geral da PM mineira, coronel Giovanne Gomes da Silva, o acesso não será no mesmo formato que acontece com o monitoramento das câmeras do Olho Vivo, por exemplo.
O comandante explicou que colocar as imagens para monitoramento simultâneo seria inviável do ponto de vista da quantidade de pessoas para acompanhar as câmeras. Segundo o coronel, a Diretoria de Inteligência da PM terá condições de solicitar das empresas que fazem o monitoramento das câmeras dos bancos as imagens em tempo real quando necessário.
"Antes nós tínhamos muita dificuldade para ter esse acesso. Muitas das vezes a gente tinha o acesso somente mediante uma autorização judicial e agora com a assinatura do termo de cooperação vai facilitar a gente obter as imagens", diz o coronel.
Como exemplo, o militar citou a necessidade de monitoramento em cima de denúncia de possível explosão de caixa eletrônico. "Se nós temos a suspeição através de uma denúncia anônima ou através de alguma outra informação que pode acontecer a explosão de caixa eletrônico em determinada cidade, nós vamos monitorar em tempo real aquela agência", acrescenta.
De janeiro a junho deste ano, dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que ocorreram 25 ataques a instituições financeiras com uso de explosivos detonados ou não em Minas. O número é 50% menor do que os 50 casos do mesmo período de 2018. O ano passado inteiro fechou com 95 casos.
O coronel também explicou que caso aconteça um crime do tipo durante a madrugada, imediatamente a PM terá condição de recuperar aquela imagem a partir do contato com os bancos, mesmo fora do horário mais comum de expediente. Esse serviço funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana, segundo o comandante-geral, a partir de uma sala de situação que já existe na Diretoria de Inteligência.
O acesso das imagens só será possível a partir de um investimento de cerca de R$ 4 milhões, que será arcado pelos bancos, conforme o comandante-geral. Representante da Associação dos Bancos de Minas Gerais, Edmar Pieri Campos, disse que as empresas que fazem o monitoramento das imagens das câmeras para os bancos terão totais condições de fornecer o que a PM precisar em tempo real, mesmo para casos ocorridos de madrugada como é o perfil das explosões de caixas eletrônicos.
"Essas câmeras vão ter aplicação muito grande para modus operandi de quadrilhas, identificação de criminosos, então até mesmo para a inteligência essa ferramenta será de grande utilidade", diz Campos. O representante dos bancos também informou que o mesmo convênio foi apresentado à Polícia Civil, à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e também à Polícia Federal. As conversas estão em andamento.
Sobre o acesso às imagens das câmeras internas das agências, Edmar Campos disse que existe uma questão legal a ser avaliada sobre essa possibilidade e por isso ainda não será possível estender o acesso às imagens geradas dentro das agências.