As obras de ampliação (alteamento) da Barragem de Itabiruçu, em Itabira, no Vale do Aço, estão sendo retomadas pela mineradora Vale, a partir de hoje (1°). A estrutura é construída pelo método a jusante, que é considerado o mais seguro, ao contrário dos barramentos do Fundão, em Mariana, e B1, de Brumadinho, que foram erigidas pelo método montante e se romperam.
Leia Mais
Vale paralisa obras em barragem em Itabira após detectar alterações na estrutura Trem da Vale que liga BH a Vitória volta a circular nesta quinta-feiraJustiça de Brumadinho condena Vale a pagar R$ 12 milhões por quatro mortesCPI das Barragens reforça alerta para risco de desabastecimento em BH Itabira terá maior simulado de rompimento de barragens neste sábadoMinistério avalia mudar regras nas fiscalizações de barragens de mineradoras Desabamento em obra deixa ferido em Santa LuziaCarros sem licenciamento serão rebocados a partir desta quinta em MinasParalelamente a essas intervenções complementares, a equipe técnica do projeto segue com estudos e análises mais aprofundadas sobre os assentamentos diferenciais identificados no terreno.
A empresa tem todas as licenças para essa obra. "É importante destacar que a execução dessa obra não altera os índices de segurança e estabilidade da barragem Itabiruçu. Cabe ressaltar que a barragem é construída pelo método a jusante, considerado o mais seguro. A Vale realiza o monitoramento integral da estrutura, que teve sua Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) renovada em 30 de março deste ano", informou a empresa.
Em audiência pública, a empresa apresentou o plano de aumentar a altura da barragem, que fica na cota altimétrica de 835 metros e sobe para 850 metros. De acordo com informações da Vale, Itabiruçu tem capacidade para receber mais de 220 milhões de metros cúbicos de rejeitos..