A prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou mais um levantamento da dengue na cidade nesta sexta-feira (2). Nele, a pasta informou que mais duas mortes foram registradas na cidade neste ano, o que faz o número de vidas perdidas saltar para 19.
As duas mortes aconteceram no mês de maio. Como de praxe, a prefeitura não divulga as regionais onde os óbitos ocorreram.
Quanto ao número de casos, a secretaria detalhou que 115.418 prováveis (soma de confirmados e suspeitos) foram computados na capital mineira: 88.949 confirmados e 26.469 suspeitos.
No entanto, vale ressaltar que apenas 653 foram confirmados no último mês. A desaceleração segue a média histórica da dengue, que sempre prejudica menos pessoas nos meses de estiagem.
Ainda assim, os números da epidemia deste ano chamam a atenção. Em média, BH teve 415,6 casos confirmados por dia em 2019 e 17,3 por hora.
Regionais
Desde o início da epidemia, a Região do Barreiro concentra o maior número de casos prováveis na cidade.
No Barreiro, são17.384 confirmados e outros 216 ainda investigados. Já no Nordeste da capital são 13.757 confirmados e 3.913 suspeitos.
Pouco atrás das citadas, vem a Região de Venda Nova: 17.199 diagnósticos prováveis, sendo 6.059 ainda não confirmados e 11.140 já fechados.
A Região Centro-Sul segue a menos prejudicada pela epidemia, com 3.620 casos prováveis.
Zika e Chikungunya
Também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a febre chikungunya e o zika vírus também trazem problemas a Belo Horizonte.
Em 2019, foram notificados 165 casos de chikungunya na cidade. Foram confirmados 55 casos, dentre os quais 20 contraídos no município, 15 importados e 20 em locais com origem indefinida. Há 110 casos em investigação.
Quanto à zika, em 2019, foram notificados 305 casos na capital mineira. Há apenas um caso confirmado para a doença, 238 descartados e 66 permanecem em investigação.