Há 50 anos, o transporte coletivo de Belo Horizonte se modernizava, e para isso, os últimos trilhos dos bondes foram enterrados sob asfalto na capital. Mas as memórias continuam vivas nas mentes de quem já precisou se equilibrar nos estribos para conseguir chegar a destinos diversos.
O Jornal Estado de Minas convidou quem viveu nessa época para relembrar histórias e experimentar o projeto multipataforma que trouxe os bondes de volta às ruas da cidade.
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Bondes em BH: tecnologia resgata histórias do transporte que abandonamosAnna Marina: Ricos e pobres usavam bondes em todos os bairrosComo seria se os bondes ainda existissem em Belo HorizonteCartões com o código foram distribuídos em algumas lojas da Drogaria Araújo. Dentre os convidados a participar desta experimentação estão os irmãos Edina Braga, 77 anos, e Ailton Braga, 78 anos, criados com o dinheiro que o pai recebia na profissão de motorneiro de bonde.
"Esse bonde que eu estou vendo, é ele! É o nosso bondinho. Amarelo, igualzinho!", entusiasmou-se a dona de casa Sônia Maakaroun, de 87 anos, ao conseguir rever o bonde em várias perspectivas na tela de um tablet.
O jornalista Ivan Drummond, 61 anos, que andava de bonde todos os fins de semana com a família, relembrou o quanto esses passeios preenchem as memórias de infância. Assista ao encontro dos vovôs e a realidade aumentada:
O jornalista Ivan Drummond, 61 anos, que andava de bonde todos os fins de semana com a família, relembrou o quanto esses passeios preenchem as memórias de infância.