A baixa cobertura vacinal contra o sarampo coloca em risco a população e, ainda mais, as crianças abaixo de um ano, que ainda não foram vacinadas contra a doença. Um bebê de nove meses, morador de Viçosa, na Região da Zona da Mata, pode ter contraído a moléstia. Um exame inicial deu positivo, porém, novas análises devem ser feitas para a confirmação. Em Minas Gerais, quatro pessoas já foram diagnosticadas com a enfermidade e outras 51 notificações estão sendo investigadas.
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Minas tem quatro casos de sarampo e investiga outros 51 notificações Sarampo em estados vizinhos põe Minas Gerais em alertaAdultos precisam se vacinar contra o sarampo se não estiverem imunizadosCopa América reforça alerta para o risco do sarampoCâmeras podem ajudar a identificar pessoa que abandonou bebê em lixeira de BHPaciente com suspeita de sarampo é isolado em hospital de BH Atendimento na UPA Centro-Sul é suspenso por suspeita de sarampo Crianças abaixo de um ano deverão ser vacinadas contra o sarampo em todo BrasilO resultado da amostra deu positivo. Porém, novos exames foram solicitados.
O estado já confirmou quatro pessoas com a doença em 2019. Mas há o risco da doença ter infectado mais moradores. A Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) já notificou 190 casos suspeitos da moléstia em 73 cidades mineiras.
Este ano, Minas Gerais confirmou o primeiro caso autóctone – quando a transmissão ocorre dentro do território – de sarampo em 20 anos, uma criança de 1 ano, moradora de Belo Horizonte. Outros três casos foram confirmados no estado. No último, o morador começou a sentir os sintomas em março. De lá para cá, não houve nenhuma confirmação da doença, mas 38 notificações continuam sendo investigadas.
Vacina
A forma mais eficaz de evitar o sarampo é por meio da vacinação. A Tríplice Viral, que protege ainda contra a rubéola e a caxumba, é oferecida de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Em todo o estado, a cobertura vacinal acumulada da vacina Tríplice Viral está em 82,80% para a primeira dose, de pessoas de 1 a 49 anos, e 42,13% para a segunda dose, de 1 a 29 anos. Segundo a SES, 2.612.404 de pessoas não receberam a primeira dose da tríplice viral e outras 5.457.551 não tomaram a segunda dose. A meta estabelecida pelas autoridades de saúde é de 95% de cobertura vacinal. .