A Delegacia Especializada em Investigações de Homicídios da Polícia Civil, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, investiga as circunstâncias da morte de José Rogério dos Santos, de 41 anos, segurança da Câmara Municipal da capital.
José Rogério chegou a ser dado como desaparecido. Segundo a polícia, o corpo dele foi localizado na tarde dessa terça-feira em uma lagoa da Fazenda Severina, em Neves. Ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, necropsiado e liberado na madrugada desta quarta.
“O laudo fica pronto em até 10 dias. O prazo pode ser prorrogado, dependendo da complexidade. A Delegacia Especializada em Investigações de Homicídios da Polícia Civil, em Ribeirão das Neves, reúne informações sobre o caso e as circunstâncias da morte ainda estão sendo investigadas”, informou a Polícia Civil.
Segundo a Polícia Militar (PM), o boletim de ocorrência do caso foi registrado como autoextermínio. A polícia foi chamada depois que pessoas avistaram o corpo na água. Ele tinha uma perfuração na testa que aparentava ser de um tiro. Em um dos bolsos da roupa do segurança foi encontrada uma caixa com 22 cartuchos de calibre 22 intactos. Bombeiros que estavam no local fizeram buscas e localizaram um revólver do mesmo calibre com sete cartuchos, dois deles deflagrados. Um celular, R$ 7 em dinheiro e a nota fiscal de um relógio em nome dele também foram encontrados com a vítima.
O corpo será sepultado na tarde desta quarta-feira no Cemitério Bosque da Esperança, na Região Norte de Belo Horizonte. Por meio de nota, a Câmara Municipal de Belo Horizonte disse que “lamenta profundamente a morte prematura do funcionário José Rogério dos Santos, um profissional dedicado e competente que trabalhou na instituição por dez anos. Aos familiares e amigos, nossa solidariedade”.