Jornal Estado de Minas

Réplica de Ferrari é apreendida na Região Centro-Sul de Belo Horizonte


Qualquer modelo de Ferrari é sonho de consumo em todo o mundo. Em Belo Horizonte, o desejo por um dos veículos esportivos virou crime. O Departamento Estadual de Investigação de Fraudes (DEF) apreendeu a réplica de um modelo F430 da marca italiana. O veículo estava sendo vendido na Internet e foi encontrado no Bairro Santa Efigênia, na Região Centro-Sul da capital mineira.



A oferta para venda de objeto que incorpore ilicitamente desenho industrial registrado, bem como a reprodução, sem autorização do titular, de marca registrada, como é o caso da Ferrari, é considerado crime.

As investigações começaram depois que o escritório que representa a Ferrari no Brasil denunciou o caso. Segundo a Polícia Civil, a réplica do veículo estava sendo anunciada em um site de venda na Internet há meses. O valor do automóvel era R$ 172 mil. O anúncio chegou a ser retirado pelo proprietário, mas ele continuava sendo anunciado para venda, com o preço de R$ 130 mil.

Equipes da DEF apreenderam o veículo nesta quarta-feira. De acordo com o delegado Domiciano Monteiro, uma homem foi conduzido para delegacia. Em depoimento, o suspeito, que não teve o nome divulgado,  disse que o veículo já havia rendido bons frutos financeiros através de aluguel para casamento e outros eventos.



A réplica de Ferrari foi encaminhada para perícia. O proprietário do veículo continuará sendo investigado por crimes contra a propriedade industrial.

Outros casos


A apreensão de veículos que imitam carros de luxo não é novidade. Em Belo Horizonte mesmo, outro caso já foi registrado em 2016. A Polícia Civil apreendeu, em setembro daquele ano, duas réplicas que eram exibidas em um hotel na Região Nordeste da capital mineira. Na época,  as fabricantes de Ferrari e Lamborghini entraram com uma ação na Justiça e conseguiram mandado de busca e apreensão dos modelos “falsificados”, segundo a Polícia Civil.

Recentemente, um caso semelhante aconteceu em Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo. A Polícia Civil concluiu inquérito, em 2 de agosto, que uma réplica de Ferrari, produzida por um dentista, era plágio. O veículo tinha sido apreendido em janeiro.

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