Garrafas quebradas, os mais variados tipos de descartáveis espalhados por todos os cantos e muita sujeira. Assim amanheceu a Rua Cardeal Vasconcelos Mota, no Bairro Dom Cabral, na Região Noroeste de BH, após mais uma calourada de estudantes que ocorreu no local. Segundo denúncias dos moradores, o problema é recorrente, e a sujeira é só um dos transtornos causados pela multidão que se aglomera no endereço.
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A estudante de economia Gizélia Araujo Damaceno, de 35 anos, também mora em um prédio na mesma rua. Segundo ela, em dias de eventos como o que ocorreu nesta quarta-feira, é impossível transitar no local. “Ontem, voltei pra casa umas nove da noite e não consegui passar pela multidão. Precisei dar uma volta pra entrar no meu apartamento”, disse a jovem.
Ela conta que é comum mulheres serem assediadas ao tentar cruzar o movimento. “Já fui cercada por grupo de homens bêbados que tentaram me agarrar. Falam muitas bobagens e temos que ficar caladas. É um absurdo”, desabafa.
Ela conta que é comum mulheres serem assediadas ao tentar cruzar o movimento. “Já fui cercada por grupo de homens bêbados que tentaram me agarrar. Falam muitas bobagens e temos que ficar caladas. É um absurdo”, desabafa.
Segundo a Polícia Militar, na noite de quarta-feira, equipes que patrulham a região chegaram a ir ao local após receber denúncias de moradores. Porém, ao aproximar, a multidão se dispersou e o som alto também foi abaixado. Disse ainda que os policiais abordaram alguns participantes da festa, no entanto nada de irregular foi encontrado.
A reportagem tentou contato com a PUC Minas por meio da assessoria de comunicação da instituição, mas, em função do feriado, as ligações não foram atendidas.
A reportagem tentou contato com a PUC Minas por meio da assessoria de comunicação da instituição, mas, em função do feriado, as ligações não foram atendidas.