Curiosidades e o processo de produção de uma das iguarias mais famosas de Minas estão sendo apresentados neste sábado em evento na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. No Dia Nacional do Pão de Queijo, não poderia faltar o principal: a degustação. E com uma novidade: um exemplar totalmente azul.
A exposição sobre os processos do pão de queijo é uma alusão a três momentos de um menu degustação. No primeiro deles, estão a origem dessa delícia mineira, com os ingredientes básicos da receita (mandioca e o polvilho) e curiosidades sobre os insumos.
No segundo, os alunos do curso de gastronomia da Faculdade Senac Minas trabalham os modos de fazer e as informações técnicas envolvendo os ingredientes iniciais, mostrando o polvilho escaldado e o ponto da massa para o visitante aprender um pouco mais sobre textura e o visual do pão de queijo. O último passo é a apresentação do produto final.
Os alunos passaram a semana preparando os cerca de 2 mil pães de queijo que a todo momento chegam quentinhos para serem distribuídos. E com uma surpresa: um pão de queijo azul, coloração dada pelo jenipapo. “É algo extremamente saudável e feito no contexto das plantas alimentícias não convencionais (pancs)”, explica a coordenadora do Núcleo de Extensão da Faculdade Senac Minas da unidade BH, Cristiana Lopes.
Ela acrescenta que a ideia é compartilhar aspectos históricos e culturais que o definem como iguaria genuinamente mineira. “O primeiro é relacionado ao ingrediente. Minas Gerais é um grande produtor de mandioca e polvilho, sendo Conceição dos Ouros, no Sul do estado, a cidade de destaque”, diz. “Com tudo isso, Minas acabou se sobressaindo na produção e tem processos bem mineiros, como escaldar o polvilho”, afirma Cristiana.
O coordenador da Faculdade de Gastronomia, Adriano Vilhena, destaca que nesse processo, a untuosidade do polvilho é a responsável pelo resultado final do pão de queijo. “Os ingredientes estavam nos quintais dos mineiros. Da galinha vem o ovo; da vaca, o leite e o queijo. Junta-se a isso a sabedoria de fazer, de escaldar, de conseguir untar e lubrificar o polvilho antes para dar o resultado do pão de queijo como ele é. Se não, seria um biscoito mais sequinho”, relata.
A família da pedagoga Silmara Dias, de 38, experimentou o pão de queijo azul. A menina Hadassa, de 6, desconfiou de início. O marido, o zelador Elder Tadeu de Oliveira, de 32, também aprovou. “É uma delícia. Nem o gosto da fruta ficou. Só a cor mesmo”, disse Silmara.
Além de pão de queijo, uma feira com produtos da agricultura familiar é atração deste sábado. Temperos, biscoitos, queijos, feijão, hortaliças, vinhos e cachaça orgânica são algumas das opções de também dar água na boca.
A exposição sobre os processos do pão de queijo é uma alusão a três momentos de um menu degustação. No primeiro deles, estão a origem dessa delícia mineira, com os ingredientes básicos da receita (mandioca e o polvilho) e curiosidades sobre os insumos.
No segundo, os alunos do curso de gastronomia da Faculdade Senac Minas trabalham os modos de fazer e as informações técnicas envolvendo os ingredientes iniciais, mostrando o polvilho escaldado e o ponto da massa para o visitante aprender um pouco mais sobre textura e o visual do pão de queijo. O último passo é a apresentação do produto final.
Os alunos passaram a semana preparando os cerca de 2 mil pães de queijo que a todo momento chegam quentinhos para serem distribuídos. E com uma surpresa: um pão de queijo azul, coloração dada pelo jenipapo. “É algo extremamente saudável e feito no contexto das plantas alimentícias não convencionais (pancs)”, explica a coordenadora do Núcleo de Extensão da Faculdade Senac Minas da unidade BH, Cristiana Lopes.
Ela acrescenta que a ideia é compartilhar aspectos históricos e culturais que o definem como iguaria genuinamente mineira. “O primeiro é relacionado ao ingrediente. Minas Gerais é um grande produtor de mandioca e polvilho, sendo Conceição dos Ouros, no Sul do estado, a cidade de destaque”, diz. “Com tudo isso, Minas acabou se sobressaindo na produção e tem processos bem mineiros, como escaldar o polvilho”, afirma Cristiana.
O coordenador da Faculdade de Gastronomia, Adriano Vilhena, destaca que nesse processo, a untuosidade do polvilho é a responsável pelo resultado final do pão de queijo. “Os ingredientes estavam nos quintais dos mineiros. Da galinha vem o ovo; da vaca, o leite e o queijo. Junta-se a isso a sabedoria de fazer, de escaldar, de conseguir untar e lubrificar o polvilho antes para dar o resultado do pão de queijo como ele é. Se não, seria um biscoito mais sequinho”, relata.
A família da pedagoga Silmara Dias, de 38, experimentou o pão de queijo azul. A menina Hadassa, de 6, desconfiou de início. O marido, o zelador Elder Tadeu de Oliveira, de 32, também aprovou. “É uma delícia. Nem o gosto da fruta ficou. Só a cor mesmo”, disse Silmara.
Além de pão de queijo, uma feira com produtos da agricultura familiar é atração deste sábado. Temperos, biscoitos, queijos, feijão, hortaliças, vinhos e cachaça orgânica são algumas das opções de também dar água na boca.